Fundo que financia seguro-desemprego precisa de R$ 5,1 bi para não entrar no vermelho 

Técnicos avaliam que são necessárias algumas medidas para elevar os recursos disponíveis e evitar um desequilíbrio

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Técnicos do governo calculam que o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) voltará ao vermelho em 2023 após dois anos de resultados positivos, segundo informações da Folha de São Paulo.

O FAT fornece recursos ao seguro-desemprego e ao abono salarial, além de ser o principal financiador do BNDES. De acordo com os técnicos, são necessárias medidas para elevar os recursos disponíveis e evitar um desequilíbrio ao longo dos próximos anos para bancar obrigações legais já existentes.

O diagnóstico é apresentado enquanto o governo planeja intensificar o uso de recursos do fundo e destinar até R$ 4,6 bilhões por ano a novos programas. A análise foi feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego e aponta para a necessidade de serem buscados R$ 5,1 bilhões extras em 2023 para evitar o buraco. A sugestão da pasta para solucionar o problema é elevar o uso de recursos arrecadados com o PIS/Pasep, que abastecem o FAT. (ba)


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