Na última programação do Domingo Espetacular, a reportagem especial discutiu o tema ideologia de gênero, assunto que tem provocado polêmica no mundo todo. Os riscos da mudança de sexo para a sociedade não foram discutidos entre os militantes e os simpatizantes de um movimento que invadiu a mídia. A chamada “revolução sexual” tentou atribuir o gênero humano, homem e mulher, a um conjunto de comportamentos associados com masculinidade e feminilidade que são “aprendidos” em sociedade e não adquiridos no nascimento. As consequências começam a aparecer, depois de poucas décadas e após terem sido criadas nada menos que “setenta” opções de gênero no Brasil.
De Robert à Sabrina: Robert Pádua Conceição, 30, estudante de teologia, viveu como homem até os 14 anos. “Robert foi um menino e foi uma menina ‘trans’. Da menina trans teve todo o seu processo de vida, mas hoje o Robert é o Robert”, inicia. Segundo a reportagem, ele nasceu homem e depois teve o desejo de se transformar em mulher. Decidiu usar roupas femininas, deixou o cabelo crescer e iniciou uma transformação através de uma amiga. “Ela começou a colocar o silicone industrial no meu corpo, depois as injeções de hormônio […] fora os comprimidos. Era uma bomba de estrogênio que vinha e fazia essa alteração muito rápido”, conta. Depois desse processo vieram as cirurgias plásticas para conseguir as “formas femininas” até se transformar em “Sabrina”. Após viver em Milão, Itália, passou a se sustentar através da prostituição, até se decidir pela mudança de sexo. Com 24 anos, ele gastou por volta de 65 mil reais para realizar a cirurgia na Tailândia, país que se tornou referência para esse tipo de procedimento.
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Arrependimento e crise existencial: Depois de se transformar em mulher e ter os documentos alterados “achei que tinha colocado um fim nos meus problemas”, lembrou. Robert pensou até em se casar e construir uma família. Ele ficou “noiva” duas vezes e chegou às vésperas de um casamento quando bateu a dúvida e o arrependimento. Robert conta que voltou ao Brasil e a primeira decisão que tomou foi cortar os cabelos. “Quando eu saio do salão do shopping, a primeira coisa que eu ouço é ‘e aí, brother?’ […] foi a frase mais satisfatória da minha vida”, disse.
Voltando a ser “Robert”: Após retirar as próteses, ele tomou hormônios de testosterona e “desconstruiu” Sabrina. “Eu deveria ter desconstruído muito antes […] hoje as pessoas me olham pelo que sou. Os meus amigos estão comigo por quem o Robert é”, testemunha. O gênero masculino ou feminino é biológico, ou seja, já faz parte do nascimento. Menos de 1% da população mundial é considerada transexual. Mesmo assim, em alguns países, cresce o número de crianças e adolescentes que falam em “trocar de sexo”.
Ideologia de gênero e políticas públicas: Os países estão implementando “políticas públicas” para criar uma nova sociedade. “Mas as pessoas não entendem que existem pilares dentro de uma sociedade. Vida e família são dois deles”, afirma o professor Felipe Nery, que é presidente do Observatório Interamericano de Biopolítica. A ideologia de gênero está incentivando a população a pensamentos que “impõem” a existência de um terceiro gênero, além do masculino e do feminino. Uma pesquisa realizada pelo instituto sueco Karolinska Institutet, uma das escolas médicas mais respeitadas do mundo, revelou que entre as pessoas que já fizeram a cirurgia de mudança sexual, 59% apresenta maior grau de mortalidade, comportamentos suicidas e transtornos mentais. A cirurgia de mudança de sexo, no Brasil, é feita pelo SUS (Sistema Único de Saúde), onde é solicitado um laudo que ateste a transexualidade do paciente. (por Cris Beloni – Gospel Prime)