HRSAJ encerra campanha Setembro Amarelo com I Simpósio de Prevenção ao Suicídio

Com o lema “Vencer na vida é viver”, o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus (HRSAJ), localizado no Recôncavo da Bahia, realizou, na última semana, o encerramento da Campanha mundial Setembro Amarelo, cujo objetivo é debater e conscientizar a população sobre o suicídio, problema mundial de saúde pública. Como parte da programação, os colaboradores do hospital participaram de palestras psicoeducativas ministradas pela psicanalista Gilnês Sampaio e a psicóloga Maria Ângela Vieira, e também desfrutaram de sessões de ginástica laboral com a fisioterapeuta Ionara Rebouças. Para a colaboradora Késia Lurian, os debates reforçaram a relevância de falar sobre o suicídio, a valorização da vida e a saúde emocional, e o que pode ser feito para assegurá-la. “Pudemos entender a importância de oferecer um ombro amigo quando identificamos alguém em uma situação de risco, além de oportunizar acesso a informações importantes a respeito de tratamentos possíveis para garantir a nossa saúde emocional”, pontua.

Conforme a gerente de enfermagem da unidade, Edna Aquino, ações como esta servem para reforçar e fortalecer os vínculos sociais dos indivíduos, seja nas instituições ou entre a população como um todo. “Pessoas que apresentam o quadro de desesperança, desamparo, depressão e desespero requerem atenção especial, apoio emocional e o acompanhamento de profissionais capacitados, de forma que elas venham a resgatar a esperança e a autoestima”, explica. “A escuta e o diálogo são as melhores e mais eficazes ferramentas de apoio”, conclui.

Dados

Conforme dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no último dia 20, no Brasil, de 2007 a 2016, 106.374 pessoas morreram em decorrência do suicídio.

Diante do quadro, o Ministério da Saúde divulgou que ampliará as Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) em cidades com alto índice de suicídio, como Manaus, Campo Grande, Boa Vista, Porto Alegre, Florianópolis e Teresina. Serão destinados R$ 1,4 milhão para os núcleos de atendimento dos municípios.

Pessoas sob risco podem encontrar ajuda através dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Unidades básicas de Saúde dos municípios, e através do Centro de Valorização da Vida (CVV). Para mais informações, ligue 141 ou acesse www.cvv.org.br.

 

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