Incêndio em vegetação em Rio de Contas é debelado e gestora de área de proteção estima destruição de 118 hectares

Vegetação em área de Rio de Contas pegou fogo e chamas foram debeladas por brigadistas voluntários — Foto: Sec. Meio Ambiente de Rio de Contas

O incêndio que atingiu parte de uma área de vegetação de Rio de Contas, município turístico da Chapada Diamantina, na Bahia, foi debelado na quinta-feira (27), conforme informou nesta sexta (28), Dilsileia Anjos. Ela é gestora da Área de Proteção Ambiental (APA) – extensa área natural destinada à proteção e conservação da fauna e flora – que foi tomada pelas chamas.

“A gente estima que, aproximadamente, 118 hectares da vegetação foi destruída”, revela Dilsileia. A área tomada pelas chamas corresponde a cerca de 1,18 milhão de metros quadrados, que equivale a aproximadamente 240 campos de futebol.

O incêndio foi notado na quarta-feira (26). Brigadistas voluntários, com apoio da gestão da APA e da Secretaria do Meio Ambiente, combateram o fogo que só foi debelado no final da manhã de quinta-feira. Não há detalhes do que tenha provocado as chamas.

Na quarta, a ação de combate às chamas ocorreu em uma linha de cerca de 2 km de fogo próximo ao Caiambola, povoado do município. As ações possibilitaram a preservação de áreas importantes do ponto de vista hídrico e ecológico. O combate evitou que os incêndios tomassem proporções maiores e consequências ao meio ambiente.

Além disso, a área incendiada fica perto de um dos pontos turísticos da região: o Pico do Itobira. Dilsineia revelou ainda que nos dias 21 e 22 de agosto, ocorreu outro incêndio na área de proteção, mas que não se alastrou e nem foi necessária a atuação dos brigadistas.

“Esse outro incêndio foi na área da Serra do Itobira, mas não no pico. A gente não precisou subir, porque houve uma neblina por lá e o fogo se exinguiu”, conta a gestora da APA.

Dilsileia explica que 50% da Área de Proteção Ambiental fica em Rio de Contas, e o restante em outros cinco municípios da região: Rio do Pires, Piatã, Abaíra, Jussiape e Érico Cardoso.

Segundo Dilsileia, os brigadistas seguem atentos ao possíveis incêndios florestais já que o período é de diminuição das chuvas. (G1)

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