A informalidade no mercado de trabalho baiano seguiu uma tendência de alta em 2018 e bateu recorde na capital do estado, segundo dados divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na Bahia como um todo, cerca de 6 em cada 10 pessoas que trabalhavam eram informais: 56,7% da população ocupada atuava como empregados sem carteira assinada (incluindo domésticos), trabalhadores por conta própria ou empregadores que não contribuíam para a Previdência ou trabalhadores familiares auxiliares. Isso representava 3,3 milhões de trabalhadores. O índice de informalidade na Bahia apresenta alta contínua desde 2015 e chegou, em 2018, ao seu maior patamar desde 2013, quando havia sido de 57,4%.
O porcentual de trabalhadores informais na Bahia é o sexto mais alto entre os estados e significativamente maior que a média nacional. No Brasil, em 2018, 41,5% das pessoas ocupadas estavam na informalidade, índice mais alto da série histórica, empatado com o verificado em 2012, ano de início da pesquisa.
Embora a informalidade no mercado de trabalho seja menor em Salvador do que na Bahia como um todo, a proporção de informais na capital cresce seguidamente desde 2014 e chegou, em 2018, a um recorde na série histórica. No ano passado, 4 em cada 10 trabalhadores soteropolitanos estavam na informalidade (40,3%), o que equivalia a 587 mil pessoas. Era a 11ª maior taxa de informalidade entre as capitais. (Metro1)