O Instituto Brasil-Israel (IBI) se manifestou, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticar a ofensiva israelense e comparar os bombardeios contra civis e crianças aos atos terroristas do Hamas.
Apesar de cumprimentar o governo “pelos esforços na retirada desses cidadãos da zona de guerra” e celebrar a repatriação do grupo de brasileiros que deixou a Faixa de Gaza, a instituição condenou a fala do chefe do Executivo.
Por meio de nota, o IBO afirmou que é “uma pena que o governo do Brasil, frente à tragédia da guerra, perca o equilíbrio e a ponderação, reduzindo a possibilidade de contribuir de maneira decisiva e propositiva com negociações entre as várias partes no conflito”.
No comunicado, o IBI destaca ainda que “segue exortando” as autoridades brasileiras a “empreender os esforços necessários para libertar os 230 reféns, israelenses e de diversas nacionalidades, levados a Gaza” e afirma que a libertação do grupo em segurança “é condição básica para negociações que permitirão acabar com essa guerra, iniciada pelo grupo terrorista Hamas, cujo massacre tirou a vida, entre outros, de três cidadãos brasileiros: Karla Stelzer Mendes, Ranani Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu”.
Para o instituto, “a acusação reforça os extremistas de ambos os lados e enfraquece as partes que lutam por um futuro de coexistência para israelenses e palestinos”.