Foto: Amanda Perobelli/Estadão/Arquivo
‘Grande Ministro Barroso’, afirmou o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante a sessão do Tribunal Superior Eleitoral que barrou a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2018. A votação foi encerrada no início da madrugada deste sábado, 1.º após mais de 10 horas de sessão. O registro da candidatura de Lula foi rejeitado por 6 votos a 1. O tribunal deu prazo de dez dias para a coligação apresentar um novo cabeça de chapa. Luís Roberto Barroso representou um dos votos vencedores. “A Lei da Ficha Limpa não foi um golpe ou decisão de gabinetes. Foi em verdade fruto de uma grande mobilização popular em torno do aumento da moralidade e da probidade na política”, comentou, durante a sessão. Além do comentário, Janot também compartilhou notícias referentes ao voto de Barroso. O ex-procurador-geral é responsável por uma das denúncias contra o ex-presidente, que o envolve numa suposta organização criminosa na cúpula de seu partido. A peça ficou conhecida como ‘Quadrilhão do PT’, e elenca diversas delações e investigações sobre o suposto loteamento da Petrobras pela legenda, com o fim de cometer crimes.