Jovem que cravou canivete na nuca de adolescente é denunciado à Justiça

Caso ocorreu em 24/3 deste ano. O jovem tentou matar o atual companheiro da ex-namorada e cravou um canivete na nuca do adolescente

Paul Bradbury/Getty

A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Gama ofereceu, nesta segunda-feira (3/4), denúncia contra João Marcos Rodrigues Ribeiro, 21 anos. Ele é acusado de tentar matar o atual companheiro da ex-namorada. Em 24 de março deste ano, ele chegou a cravar um canivete na nuca do adolescente e feriu a ex com um corte no braço.

João está preso desde o dia do ocorrido. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu, na denúncia, que a Justiça aceite as qualificadoras de crime cometido por motivo torpe; em contexto de violência doméstica, com relação à ex-namorada; e com recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo torpe, no caso do rapaz, que foi atacado pelas costas.

Por volta das 15h, no Setor Central do Gama, João atacou a ex e o outro adolescente em via pública em frente ao Colégio Dom César. Ele desferiu golpes de canivete contra o menino, por trás. O adolescente levou facadas na nuca, costas e outras partes do corpo.

Em seguida, João Marcos passou a atacar, com o canivete, a ex. Ela sofreu lesões nas mãos e braços, na tentativa de se defender dos golpes.

A cena foi presenciada por um PM à paisana, que perseguiu o autor após as tentativas de homicídio e feminicídio. Ao perceber que seria preso, o criminoso se automutilou, desferindo uma facada no próprio pescoço, mas acabou contido pelo policial no meio da ação.

Segundo a denúncia do MPDFT, João, utilizando o celular da menina, já havia feito ameaças de morte contra o adolescente por meio de mensagens.

Toda a cena após o ataque foi filmada por pessoas que estavam no local. Por isso, a promotoria pediu, em caráter de tutela de urgência, que seja determinada exclusão de vídeo da internet a fim de “proteger a segurança e a intimidade do adolescente, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.”

O MPDFT requereu, ainda, que João seja proibido de chegar a 500 metros das vítimas e familiares e de manter contato com eles. (Metro1)

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