Lia Barroso afirma que faria diferente da atual gestão se fosse prefeita: “no início teria fechado a cidade e deixaria o comércio funcionando”

Foto: Voz da Bahia

A pré-candidata ao cargo de prefeita da cidade de Santo Antônio de Jesus, Drª. Lia Barroso (Solidariedade), falo sobre os casos de coronavírus na cidade, e como ela reagiria a pandemia caso estivesse como prefeita atual.

Em entrevista a Andaiá FM, a pré-candidata afirmou que inicialmente conversaria com representantes e atenderia a voz da maioria, “essa pandemia, esse vírus maldito tem criado um problema para todo o mundo, não só para a Bahia ou Santo Antônio de Jesus. Milhões de pessoas morrendo, é um absurdo, eu não imaginava ver o mundo passar por uma situação destas. Logo no inicio em Santo Antônio de Jesus quando não havia nenhum caso, se eu fosse prefeita, me reuniria com a ACESAJ (Associação Comercial e Empresarial de Santo Antônio de Jesus), sindicatos, com a sociedade organizada, ouvir a opinião de todos. Iria atender a opinião da maioria, porque nem Deus agradou a todos, imagine um gestor. Após começar os casos de suspeita, mesmo sem confirmação, o gestor teria que tomar uma posição. O isolamento é realmente necessário, mas o gestor deve ter conhecimento de fazer isso da maneira e hora certa”, declarou.

Dr. Lia contou que a vida é mais importante que a economia, “temos que nos preocupar com a economia sim, empresas estão falindo, o Brasil vai ter dias difíceis na economia, desemprego, onde o povo brasileiro precisará do trabalho para levar comida para casa, é muito importante e primordial, mas a vida está em primeiro lugar. O CNPJ se recupera, o CPF não. Se morreu, a família perde um pai, irmão, avó ou um amigo, e isso é muito triste. Os profissionais de saúde estão morrendo ou passando por uma dificuldade tremenda”, falou.

A pré-candidata relatou que faria diferente do atual gestor Rogério Andrade (PSD), e fecharia a cidade primeiro, para depois o comércio, “logo no inicio, ao invés de fechar o comércio, eu fecharia a cidade. Não deixaria ninguém entrar. Se aqui não tem casos, então a gente se vira com o que tem, mas os de fora não vem para cá. Cidades vizinhas que tinham casos confirmados entravam aqui para vender coisas como era antes. Eu como prefeita, teria fechado a cidade, e deixaria o comércio funcionando normalmente, com restrições, orientações de aglomerações, uso de máscaras e impedindo formação de filas. Não deixaria ninguém entrar aqui para trazer o vírus de fora para nós de Santo Antônio de Jesus, fecharia todos os acessos possíveis para não deixar pessoas estranhas entrar na cidade”, concluiu.

Redação: Voz da Bahia

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