Líder comunitária, rebate Careca e diz: “buscamos o Governo bem antes dos R$ 50 mil para São João de SAJ; o Estado nos doou R$ 300 mil para o evento da Sapucaia”

“Entendemos que merecíamos um evento com outras atrações, uma que chamasse um público maior, então, buscamos o Governo para ajudar o povo da zona rural de SAJ”.

Foto: Voz da Bahia

Mariana Morais, líder comunitária da Sapucaia, zona rural de Santo Antônio de Jesus, rebateu as falas do vice-prefeito do município, Luís Cláudio, o Careca (PR), de que, por conta do baixo investimento monetário do Governo do Estado no São João, no valor de R$50 mil reais (reveja aqui). O que segundo o vice-prefeito, o Governo estaria tentando ‘se redimir’ investindo, agora, no São Pedro da Sapucaia (confira), “o dinheiro foi pouco, tanto que, agora [o governo] está colaborando com a festa do São Pedro na zona rural da Sapucaia”, disse Careca (veja a matéria completa).

Desde março está sendo organizada o São Pedro da Sapucaia”:

Em entrevista ao Voz da Bahia, no programa das 12h30 desta sexta-feira, Mariana Moraes explicita que a festa do São Pedro não foi a organizada após São João de Santo Antônio de Jesus, “está sendo organizada desde do mês de março então, quando criamos uma equipe, uma comissão para o evento, dentro da instituição, partimos ao planejamento, e primeiro contato que fazemos foi com o Governo Municipal, com as instâncias municipais, para saber o que a prefeitura teria para nos oferecer. Precisamos entender, como está se dando, porque se tiver algo que não agrada a comissão, e até mesmo que não vai atender o interesse da comunidade, vamos buscar outros parceiros”, frisa.

Apoio total da prefeitura:

A líder explica que, desde março tentaram com a prefeitura e que eles passaram a possibilidade de contribuir com o evento, “mas entendemos que merecíamos uma festa de São Pedro com outras atrações, uma que chamasse um público maior, então buscamos do Governo do Estado um apoio e temos um trabalho construído e buscamos para que eles pudessem nos apoiar neste evento. A festa foi buscada pelo Estado antes do investimento de R$ 50 mil no São João, ao contrário dessa fala que foi feita na imprensa de que Jerônimo teria ficado com medo porque só deu R$ 50 mil no São João. Entramos no calendário Cívico da Bahia para realizar o São Pedro e estamos no calendário junino do Governo do Estado, volto a dizer desde do mês de março, quando eles começaram a planejar onde seriam os investimentos do São João. A fala da gestão acredito que foi equivocada”. Agora, tenho que lembrar que a prefeitura também está conosco neste São Pedro, o prefeito Genival, com toda a administração está presente nos dando apoio para está grande festa”, coloca.

Emenda:

Mariana ainda expõe que teve o envolvimento político com a necessidade de uma emenda parlamentar, “teve sim, no qual o deputado estadual Rogério Andrade colocou-se à disposição, através de uma emenda parlamentar, para chegar até a nossa comunidade o reforço do recurso, o que não chegou em dinheiro, chegou em serviços e com as atrações, do som e armação do palco, não em dinheiro. Tudo que a prefeitura falou que não teria condições de ofertar o Governo do Estado suprimiu”, diz.

Investimento total em bandas e estrutura:

Ao fim, Mariana revela o valor total do São Pedro da Sapucaia, “foi aí que chegou o valor de, mais ou menos de R$ 320 mil reais de investimento, com: três bandas escolhidas pela própria comunidade e, nessa altura demos oportunidade também para os artistas locais, que nós não iríamos fazer uma festa só com os de fora, temos que respeitar isso e foi o que aconteceu. Então, esse investimento não foi depois após a repercussão de R$ 50 mil, nós já estávamos na programação desde que foi repensado em descentralizar o São João. Foi pensado no governo Jerônimo Rodrigues (PT). Ele precisou descentralizar para que todas as comunidades rurais de outros municípios da Bahia também, tivessem o acesso à cultura e sua decisão foi acertada e respeitada, porque é impossível o pessoal da zona rural sair para outras cidades para um festejo junino, ou até mesmo da própria  zona rural vir a cidade à noite, sem transporte, com a segurança pública precária e as estradas prejudicadas. Contudo temos festa para o homem do campo, no nosso reduto”, finaliza.

Reportagem: Voz da Bahia

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