Mãe de baiano que faleceu após AVC na Europa descobriu morte de filho através das redes sociais: ‘vi postagem de um amigo’

Família tenta trazer corpo para o Brasil, mas traslado custa R$ 60 mil.

Foto: Redes sociais

A mãe do baiano que morreu em Malta, país europeu, soube da morte do filho através das redes sociais. O gastrólogo Filiphe Soares Braga, de 29 anos, sofreu um Acidente Vascular cerebral (AVC) em 16 de agosto e teve morte cerebral confirmada pelo hospital no dia 18.

“Infelizmente, na quarta-feira, depois da nossa ultima conversa, não consegui mais contato com ele. Eu fiquei o final de semana com aquela preocupação, quem é mãe sabe que a gente sente quando algo está errado”, disse Ruth Soares.

Após passar dias sem conseguir falar com o filho, que não costumava ficar sem dar notícias, Ruth passou a acessar as redes sociais dos amigos dele para tentar descobrir o que tinha acontecido com Filiphe.

“No domingo, consegui ver uma postagem de um amigo dele, dizendo que Feiiphe tinha falecido”, lamentou.
A mãe do gastrólogo não sabia que ele havia sofrido um AVC e sido internado. Desesperada, ela passou a noite de domingo (20) e a madrugada de segunda-feira (21), tentando falar com conhecidos do filho em Malta. Na manhã de segunda, ela conseguiu ligar para um amigo do gastrólogo, que confirmou todas as informações.

Desde então, Ruth e os familiares de Filiphe tentam trazer o corpo do jovem para o Brasil, para que ele seja sepultado e enterrado. Apesar disso, os altos custos do traslado, que chegam a R$ 60, dificultam a operação.

Por isso, a família abriu uma vaquinha virtual para ajudar a arrecadar o dinheiro necessário (clique e acesse).

“Ele era um menino que foi tentar uma vida melhor, melhorar o estudo, conhecer outra cultura. Eu agradeço a cada um que está ajudando a trazer meu filho para casa”, disse.
O dinheiro arrecadado será usado para contratar uma funerária europeia, embalsamar o corpo do gastrólogo e trazê-lo de volta para a Bahia em uma urna hermeticamente fechada, com toda a documentação necessária, conforme recomendam os consulados.

O prazo dado pelo poder público de Malta para que a família providencie o traslado é até 31 de dezembro deste ano. Depois disso, o sepultamento ocorrerá no país, a cargo do Estado estrangeiro, nos termos da legislação local.

(g1)

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