A mãe do médico ortopedista baiano que foi morto em um ataque a tiros no Rio de Janeiro, na quinta-feira (5), havia pedido para ele não viajar. A informação foi divulgada pela família nesta sexta (6). Além de Perseu Almeida, de 33 anos, outros dois colegas dele morreram e um ficou ferido.
De acordo com relato passado ao g1 pelo tio de Perseu, Remo de Araújo, a mãe do médico estava incomodada porque ele tinha acabado de voltar de um outro encontro de ortopedistas, que havia acontecido em São Paulo (SP). Diante da preocupação, o baiano ainda teria optado por ficar no Hotel Windsor, onde é sediado o congresso internacional de ortopedia que participava.
O baiano buscava se especializar para continuar tocando os sonhos do pai, que também era ortopedista. O profissional morreu no Dia das Mães de 2013, quando Perseu ainda estava estudando medicina. Segundo Remo de Araújo, nos últimos meses, o sobrinho estava colocando em prática o desejo dele de abrir outra clínica.
Na última vez que Remo encontrou o sobrinho, no aniversário dele, na última terça-feira (3), eles conversaram sobre o assunto. Conforme informou o tio do ortopedista, ele estava animado com o projeto da clínica e também com o congresso no Rio de Janeiro, um evento que reúne grandes nomes da ortopedia.
“Meu sobrinho nunca fez nada a ninguém, tudo que ele sempre fez foi estudar. Tirar a vida de uma pessoa assim é muita irresponsabilidade”, afirmou