Mari Fernandez comenta apoio do público após expor bissexualidade: ‘Não diz respeito a ninguém opinar’

Mari Fernandez Foto: Reprodução/Instagram / Mais Novela

Marcada pela versatilidade de ritmos desde quando viralizou com o forró Não, Não Vou em 2022, Mari Fernandez também chama a atenção do público pelo carisma para além da música. Aos 23 anos, a cantora conta à Quem como tem lidado com a fama tão jovem, a vida amorosa em meio aos holofotes e a essência eclética refletida nos lançamentos.

A cearense diz que ainda está processando o fato de ser conhecida nacionalmente. “A gente não entende, né? Um processo assim que, graças a Deus, desde o início da minha carreira, em 2021, eu venho lançando as músicas e a galera vem curtindo, não só as músicas, mas a minha pessoa também”, avaliou.

“Completo agora em abril três anos de carreira e fico muito feliz, mas ainda me surpreendo de ver a galera abraçando tanto. Quando eu entro em um estilo novo, como eu entrei agora no pagode, de ver que a galera abraça isso, ser parada na rua, receber o carinho, fazer um evento como o Mari Sem Fim, que é meu, ver ele lotar”, completou.

Ela confessa ainda não ter se acostumado completamente com a abordagem de quem reconhece seu trabalho em todos os lugares. “Eu ainda sou muito pega de surpresa, porque tem aquela surpresa de você estar naquele local e as pessoas te reconhecerem e você falar: ‘Poxa, até aqui as pessoas me conhecem. Isso é muito massa”.

A artista valida o poder da junção do alcance da internet, rádio e televisão para ganhar notoriedade. “É muito massa a oportunidade que tem da gente chegar rápido em todos os estados do Brasil e internacionalmente também, eu fico muito feliz”.

Relacionamentos e pegação

Mari pondera que o sucesso amplia as possibilidades de flerte, mas dificulta a confiança para um relacionamento sério. “Pelo lado da pegação, é mais fácil, porque quando você se torna uma pessoa pública, as pessoas lhe conhecem mais, então você passa a ter mais oportunidade de ficar com várias pessoas. Mas pelo lado de querer ter alguém sincero do seu lado, eu acho que é um pouco mais difícil”, afirmou.

E a vida exposta dá margem para mais aproximação de pessoas interesseiras. “Acaba que a gente, nessa vida que a gente vive, tem muita oportunidade, muita fama, muita exposição. A gente acaba não sabendo quem está se aproximando porque gosta realmente da Mariana, da Mari, do meu jeito de ser, ou quem está se aproximando por segundas intenções”, declarou.

No entanto, Mari conseguiu sair ilesa de pretendentes mal-intencionados até o momento. “Graças a Deus, eu sou rodeada de pessoas que estão comigo por quem eu sou e não pelo que tenho. Tanto a galera da minha equipe que eu trabalho, como em relacionamentos. Todas as pessoas que eu me envolvi, eu nunca senti uma parte de interesse de segunda intenção. Mas é complicado”, contou.

Bissexualidade

Mari falou pela primeira vez ao público sobre sua orientação sexual em participação no podcast PodCats, em novembro de 2023. Na ocasião, ela afirmou ser paquerada por homens e mulheres ao revelar que já ficou com ambos os gêneros e, na sequência, confirmar a bissexualidade.

Questionada pela Quem se sentiu receio de sofrer preconceito do público, a cantora diz que foi totalmente apoiada após a declaração sobre o assunto. “Eu fui superbem aceita. Até porque eu acho que não tem o que aceitar. É algo sobre mim,. Não diz respeito a ninguém opinar se é certo, se é errado ou não”, respondeu.

“Porém, eu recebi todo o carinho dos meus fãs quando eu comentei no podcast. A galera mandou mensagem: ‘Mari, eu adoro você, eu amo você e estou aqui com você para o que der e vier’. Eu não recebi nenhum tipo de preconceito. Pelo contrário, eu só recebi mensagens carinhosas”, acrescentou.

Eclética na essência

Com feats virais que abrangem sertanejo com Gustavo Mioto, pagode com Ludmilla e funk com MC Ryan SP, Mari explica que a variedade de ritmos é parte de sua essência. “Não existiu estratégia. Desde que eu iniciei, comecei cantando de tudo um pouco. Tanto música romântica como música animada, música para cima. A galera abraçou porque desde o início é a minha essência, essa versatilidade de gostar de todos os ritmos é muito a minha cara”, afirmou.

“Quando eu estou em casa, eu escuto pagode, eu escuto sertanejo, eu escuto funk, eu escuto trap. Se eu estou gravando é porque eu gosto daquele estilo. Não é só: ‘Ah! Vamos gravar pra gravar’. Não”, explicou.

Ela ainda comemora ter integrado o line-up da primeira Revoada do Tubarão, festa promovida por MC Ryan SP, um dos funkeiros mais ouvidos do Brasil, em 15 de março. “Ser grade em um evento em que a maioria das atrações são trap e funk e a galera chegar cedo para curtir meu show é muito importante pra mim”, pontuou.

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