O Ministério da Saúde abriu apurações para investigar contratos fechados pelas superintendências estaduais, durante o governo Bolsonaro, que somam R$ 11,5 milhões ao ano. Vigilância, aluguel de imóvel e apoio para uma creche nsão alguns dos serviços contratados.
Em março, um relatório da pasta cobrou “especial atenção” ao três contratos firmados pelas superintendências do Rio de Janeiro e no Acre.
Segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, a pasta também investiga cinco contratos que somam R$ 1,1 bilhão por ano. Os serviços incluem armazenagem de vacinas e fornecimento de ambulâncias, e dentre as empresas há uma que é alvo da CPI da Pandemia.
Confederal Rio Vigilância
Por R$ 9,4 milhões ao ano, a empresa foi contratada para prestar serviços de segurança na Superintendência do ministério no Rio de Janeiro. O contrato iria, a princípio, até o último dia 24.
A área técnica da pasta identificou que o contrato foi renovado sem a devida autorização, o que é irregular.
G&E Serviços Terceirizados
A superintendência contratou a G&E para atuar na Creche Albert Sabin, que fica no Centro do Rio de Janeiro. O serviço custa R$ 1,9 milhão por ano e também terminaria no último dia 24.
José Marinho Campelo
A Superintendência do ministério no Acre contratou uma pessoa física, José Marinho Campelo, para alugar um imóvel em Rio Branco (AC), por R$ 226 mil ao ano. O serviço terminou em 20 de dezembro do ano passado, no fim do governo de transição.
Segundo a pasta, o contrato terminou e a pasta não abriu uma nova contratação. Os pagamentos, portanto, foram considerados irregulares a partir deste ano.
(A Tarde)