O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, abriu nesta quarta-feira (14) apurações sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de aliados, após lançarem dúvidas acerca do processo e do resultado das eleições deste ano, em que Bolsonaro foi derrotado. As informações são do portal g1.
De acordo com Gonçalves, a apuração refere-se ao “abuso de poder político” e o “uso indevido de meios de comunicação”.
“Os fatos narrados se amoldam, em tese, ao uso indevido de meios de comunicação e ao abuso de poder político, especialmente consideradas as balizas fixadas pelo TSE para a apuração desses ilícitos no caso de condutas praticadas por meio da internet”, declarou.
Conforme o portal, as ações foram apresentadas ao TSE pela coligação que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além do presidente, estão sendo investigados os seguintes políticos:
- o candidato derrotado a vice-presidente e ex-ministro Braga Netto;
- o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
- o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP);
- a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP);
- a deputada federal Bia Kicis (PL-DF);
- o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG);
- o deputado eleito Gustavo Gayer (PL-GO);
- o senador eleito Magno Malta (PL-ES).
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também apura a conduta de Bolsonaro ao atacar urnas – neste caso, especificamente as declarações dadas em encontro com embaixadores no Palácio da Alvorada, pouco antes do primeiro turno. (Bahia.ba)