Um usuário do aplicativo Uber passou por uma situação constrangedora na noite do último domingo (1º). Ele estava no bairro de Armação, em Salvador, e usou o aplicativo para solicitar uma corrida até o Rio Vermelho.
O usuário estava usando a conta da esposa e, portanto, era o perfil dela que aparecia no momento da solicitação. Ao fazer o pedido, o motorista inicialmente perguntou qual era o destino da viagem — procedimento não recomendado pela Uber.
Quando obteve a resposta, o motorista retrucou perguntando se o pagamento seria com sexo. “Pgto em bct?”, escreveu ele, numa abreviação de internet que faz referência à cobrança por meio da genitália feminina. O usuário questionou: “vc não se respeita não?” e o motorista ironizou: “vaieer?”.
O passageiro, então, tirou print da conversa e enviou diretamente à administração do aplicativo, que respondeu dizendo que tomou as devidas providências em relação ao motorista. No momento, a conta do motorista está inativa. Após explosão de denúncias de assédio em diversas cidades brasileiras, a Uber intensificou uma campanha publicitária se posicionando contra o assédio, racismo e LGBTfobia. (Metro1)