Foto: Reprodução / WSL
A World Surf League (WSL), organizadora do Circuito Mundial de Surfe, anunciou nesta quarta-feira (5) que homens e mulheres receberão o mesmo valor de premiação em torneios sob a chancela da entidade a partir de 2019. A equiparação financeira por resultados era uma das reivindicações das atletas para diminuir a desigualdade de tratamento entre gêneros, situação ainda recorrente em grandes eventos esportivos. “Estamos orgulhosos em anunciar que, em 2019, a equiparação da premiação em dinheiro entre homens e mulheres será contemplada em todos os eventos controlados pela WSL”, informou a liga em seus perfis nas redes sociais. Levando em consideração apenas a divisão de elite mundial, o brasileiro Gabriel Medina faturou US$ 100 mil (R$ 414 mil) pela conquista do título da etapa do Taiti, em agosto. Em torneio da mesma graduação, a norte-americana Courtney Conlogue embolsou US$ 65 mil (R$ 269,1 milhões) após vencer a final em Huntington Beach, na Califórnia, no mesmo mês. “Esta é a mais recente de uma série de ações que a Liga se comprometeu trabalhar para nossas atletas do sexo feminino, desde competir na mesma qualidade de ondas que os homens, até melhores locações e mais apoio e investimento no surfe feminino”, afirmou Sophie Goldschmidt, CEO da WSL. Competições de outras modalidades, como a Liga das Nações de Vôlei, recentemente adotaram a equiparação financeira dos torneios masculino e feminino. No tênis, em que a discussão sobre a igualdade de gênero é frequente, Grand Slams como Wimbledon e Roland Garros igualaram premiações há dez anos, embora haja distorção de valores em eventos de menor porte. (BN)
We are pleased to announce that from 2019, equal prize money will be awarded to male and female athletes across all WSL controlled events. The WSL is proud to be the first American-based global sports league to offer gender pay equality. #CatchThisWave pic.twitter.com/y8cY8nlTc8
— World Surf League (@wsl) 5 de setembro de 2018