A primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial será depositada neste domingo (25) para 2,44 milhões de beneficiários do programa nascidos em setembro, totalizando R$ 506,45 milhões em transferências de recursos federais.
O saque em dinheiro para o grupo só poderá ser realizado a partir do dia 12 de maio.
Até a liberação da retirada em espécie, o valor pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem. Pelo sistema, os beneficiários conseguem pagar boletos, comprar pela internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais.
O calendário dos novos pagamentos do auxílio emergencial é dividido em quatro ciclos, de créditos e saques. Os débitos da primeira parcela seguem até 29 de abril, quando o benefício será disponibilizado para os nascidos em dezembro.
A nova rodada terá quatro parcelas, de abril a julho, com valor médio de R$ 250. Mulheres chefes de família receberão R$ 375 e pessoas que vivem sozinhas, R$ 150. O total de beneficiados atingirá 45,6 milhões.
Desde 2 de abril, as pessoas que se inscreveram pelos meios digitais da Caixa e os integrantes do Cadastro Único do governo federal podem conferir se têm direito a receber o benefício pelo site do Ministério da Cidadania.
Caso a pessoa entenda que cumpre critérios de elegibilidade, ela deve clicar na opção que aparece no Portal de Consultas da Dataprev e enviar o pedido. Para quem teve o resultado da solicitação divulgado no dia 10 deste mês, o período para contestação terminou na última quinta-feira (22).
As estimativas apontam que os novos pagamentos vão injetar R$ 44 bilhões na economia nacional. Desta vez, no entanto, o impulso para conter um tombo maior da economia em 2020 será usado por 98% dos moradores de favelas no Brasil para a compra de alimentos.
Além de alcançar menos beneficiados, com menor valor das parcelas, a nova rodada de pagamentos não aceita novos cadastros para quem ficou de fora do programa em 2020, mas agora precisaria da ajuda. Estão entre os beneficiados apenas aqueles que já estavam cadastradas pelo Cadastro Único, pelo aplicativo da Caixa ou Bolsa Família. (Fonte: R7)