Nívea Soares critica quem faz do culto e o louvor um ‘show’ de ‘entretenimento’

Para ela, os cristãos devem saber separar a adoração do “entretenimento”, por exemplo.

Foto: Reprodução

A multiplicidade de templos e denominações cristãs evangélicas fez surgir, também, uma variedade de estilos de culto e louvor a Deus, algo que a cantora Nívea Soares, uma das principais referências da música gospel nacional, comentou e fez questão de emitir alguns alertas.

Nívea Soares disse que o espaço de liberdade que o cristão possui numa igreja, a fim de cultuar a Deus, não deve ser confundido com coisas que não fazem parte do culto. Para ela, os cristãos devem saber separar a adoração do “entretenimento”, por exemplo.

“Não podemos tentar fazer com que o Espírito de Deus se submeta a nós e ao que nós queremos”, disse a cantora em sua participação no Praise Podcast, da Rede Super, explicando em seguida o que entende ser um culto genuíno.

“Culto é um lugar onde o sal se encontra e que durante a semana gera sede para que a gente busque das águas do Senhor. O culto não é um lugar de entretenimento porque não temos o que fazer no fim de semana. O culto é a reunião dos santos que buscaram do seu alimento e geraram da sua unção durante a semana e se encontram depois para celebrar”, declarou.

Função pastoral
Outro tema abordado por Nívea Soares diz respeito à função pastoral. Neste caso, muitos têm confundido o papel de pastor com o de administrador, animador de auditório e até de “coach”, quando nenhuma dessas coisas refletem a verdadeira vocação ministerial.

“Há muitos profetas e evangelistas que ‘matam’ as pessoas por serem muito veementes em suas mensagens, mas precisamos de pessoas que vão atrás, que pegam na mão, abraçam e cuidam”, disse Nívea, argumentando que a função pastoral se caracteriza pelo cuidado.

Na prática, isto significa que pastores devem espelhar o cuidado que Jesus teve com os seus discípulos, por exemplo, e que isto só é possível caminhando junto, sendo participante da vida das ovelhas.

“Ser pastor é ir para a mesa, é comer junto, é estar junto. É uma espiritualidade mais simples. Quando a gente olha para Jesus vemos que Ele foi o pastor perfeito e fez aquilo o que a gente precisa aprender a fazer. É isso o que eu quero para minha vida, eu quero ministrar e eu quero ser instrumento para que as pessoas sejam cheias do Seu Espírito”, conclui. (Gospel Mais)

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