Após uma discussão registrada no último sábado (17), durante um baile de Carnaval realizado na comunidade da Bela Vista, zona rural de Santo Antônio de Jesus, envolvendo o vereador Carlos de Oliveira Ramos, popular Cal de Dodô (MDB), um dos acusados da violência procurou a redação do Voz da Bahia para apresentar a sua versão (reveja aqui).
Edelvan Sampaio Lima negou que tenha agredido o filho do vereador e afirmou, durante a entrevista, ter sido violentado por Cal de Dodô após ter criticado a atuação do mesmo na comunidade.
“Em momento nenhum, quando vou me referir em um vídeo sobre o que acontece na comunidade, não relato a pessoa de Cal de Dodô, e sim ao vereador. Eu não critico ele, e sim o trabalho dele em nossa comunidade. Até então, era uma pessoa maravilhosa, amigo, da família e eu queria entender por que ele fez isso comigo?”, questionou Edelvan.
O entrevistado negou ter ferido o pé do filho do parlamentar com uma faca, como afirma Cal de Dodô no boletim de ocorrência, registrado contra Edelvan. De acordo com às afirmações de Edelvan, a versão da facada seria uma estratégia para que o vereador saia ‘ileso’ deste imbróglio.
“Tem gente falando que ele cortou o pé com vidro e um amigo dele falou confirmou. No momento que ele começou a me chutar, deve ser que ele pisou em um vidro ou alguma coisa. Como é que sete pessoas me agredindo, vou conseguir dar uma facada no pé de alguém?”, pergunta.
Edelvan contou ainda, que agressão se iniciou de forma repentina e gratuita e que a ação teria sido desencadeada pelo irmão do vereador, Cal. “Eu simplesmente peguei uma cerveja, passei. O irmão dele quando começa a beber parece que se transforma. Fui passando, me tombou. Quando voltei, ele me deu um murro na costela. Inclusive, tem vídeo dele me agredindo”, afirma.
O agora, o ex-eleitor do vereador ressaltou que irá resolver a questão na justiça e será submetido, nesta quarta-feira (21), ao exame de corpo de delito no DPT (Departamento de Polícia Técnica), com a irmã dele, que também segundo o relato foi agredida em meio à confusão.
Reportagem: Voz da Bahia