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A prevenção contra o câncer de mama através do autoexame mensal e da mamografia anual é importante para a mulher. No entanto, essa precaução precisa ser alterada em dois momentos: a gravidez e amamentação. Em entrevista ao M de Mulher, o ginecologista e obstetra Alberto Guimarães explicou que a radiação emitida durante a mamografia traz riscos de malformação fetal. Além disso, o aumento das glândulas mamárias é outro agravante para a contraindicação para realizar o procedimento. “A mama fica densa e o tecido mamário, exacerbado. A mamografia precisa de contraste entre gordura e tecido mamário para detectar nódulos, e nestas condições não consegue”, destaca.
ULTRASSONOGRAFIA OU ECOGRAFIA
Com radiação insignificante e baixo custo, a ultrassonografia é a alternativa mais prática e viável, de acordo com o especialista. Mesmo não detectando microcalcificações, a ultrassom consegue diferenciar gordura e tecido mamário nas mamas da gestante e da lactante, além de nódulos e cistos.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Apesar de ser um método mais caro, a ressonância nuclear magnética das mamas é a alternativa mais eficaz.
EFICÁCIA DO AUTOEXAME
Segundo o M de Mulher, a eficácia do autoexame fica limitada devido a textura mais espessa das mamas. (BN)