A tradição cultural das Assembleias de Deus, em que diversas pessoas se assentam ao púlpito para acompanhar o culto, como se estivessem numa posição de honra, foi criticada pelo pastor Geremias do Couto.
Couto, que também é assembleiano, afirmou que trata-se de uma cultura já enraizada e que, como essas premissas demoram a serem mudadas, é primordial que os convidados ao púlpito se comportem de forma adequada ao culto a Deus.
“Tornar o púlpito uma plataforma, onde se assentam dezenas e, às vezes, centenas de obreiros, é uma prática muito comum nas Assembleias de Deus do Brasil, que contribui para a perda de sua finalidade”, introduziu o pastor em uma publicação no Twitter. “No entanto, cultura não se muda muito rapidamente. É preciso insistir na tecla”, ponderou.
Na visão do pastor Couto, há mudanças que precisam ser implementadas o mais breve possível: “A primeira delas, visto não ser possível mudar tudo de uma vez, é permitir que apenas subam ao púlpito as pessoas que participarão da liturgia. Já é um grande passo para restringir o acesso desenfreado a todos os que se acham no direito de lá estar”.
Couto, que também é assembleiano, afirmou que trata-se de uma cultura já enraizada e que, como essas premissas demoram a serem mudadas, é primordial que os convidados ao púlpito se comportem de forma adequada ao culto a Deus.
“Tornar o púlpito uma plataforma, onde se assentam dezenas e, às vezes, centenas de obreiros, é uma prática muito comum nas Assembleias de Deus do Brasil, que contribui para a perda de sua finalidade”, introduziu o pastor em uma publicação no Twitter. “No entanto, cultura não se muda muito rapidamente. É preciso insistir na tecla”, ponderou.
Na visão do pastor Couto, há mudanças que precisam ser implementadas o mais breve possível: “A primeira delas, visto não ser possível mudar tudo de uma vez, é permitir que apenas subam ao púlpito as pessoas que participarão da liturgia. Já é um grande passo para restringir o acesso desenfreado a todos os que se acham no direito de lá estar”.
O segundo ponto listado pelo pastor tem a ver com reverência: “Aos que cantam e conduzem o louvor congregacional, evitem caras e bocas, roupas apertadas ou com o corpo exposto. Vocês não estão numa passarela. Não são arroz de festa. A postura esperada é a mais humilde possível, rosto no pó, evitando aquela rama de falatório, visto que se trata da adoração comunitária ao Criador”.
“Aos que pregam, preparem-se em todos os sentidos para entregar uma mensagem bíblica à altura da necessidade da igreja. Evitem desabafos, alfinetadas, compartilhamentos de histórias de membros da própria igreja, falação sem nexo ou mesmo enrolação. Apenas pregue. Não a sua palavra. A Palavra de Deus”, exortou.
Geremias do Couto reiterou a cobrança de uma postura mais séria dos demais: “Aos que se assentam no púlpito em razão da cultura já desenvolvida, evitem folhear a Bíblia, como se estivesse a procurar um texto caso seja chamado. Deveriam vir prontos de casa. Em alguns casos, nem é isso. É mesmo desrespeito ao culto”.
“Outros comportamentos inadequados aos que nele se assentam são: a) cochicharem entre si, ora murmurando, ora criticando quem canta, ora falando mal do pregador, ora dizendo que fariam tudo melhor, ora bocejando, ora mexendo vergonhosamente com as mãos, por vício, em partes que deveriam ser evitadas publicamente, enfim, atraindo a atenção para si ao invés de atrair para o Senhor”, enfatizou o pastor.
Ao final, o pastor assembleiano afirmou que “outros pontos valeriam a pena ser listados”, e se defendeu previamente de críticas: “Não se trata de ser chato. Trata-se de termos um púlpito melhor”. A publicação foi elogiada pelo pastor presbiteriano Augustus Nicodemus: “Texto no alvo, cheio de sabedoria prática, de um pastor amadurecido e experiente. Muito bom, Pr. Geremias!”.
POR UM PÚLPITO MELHOR
— Geremias Couto (@pastorgeremias) April 6, 2023
Começo por afirmar que tornar o púlpito uma plataforma, onde se assentam dezenas e, às vezes, centenas de obreiros, é uma prática muito comum nas Assembleias de Deus do Brasil, que contribui para a perda de sua finalidade. No entanto, cultura não se muda…
por Tiago Chagas / Gospel Mais