O sudoeste baiano tem retomado a criação de gado. Segundo o Globo Rural, o fato ocorre após quatro anos da seca que dizimou creca de 160 mil cabeças, 25% do rebanho à época. Para conseguir engordar o gado em convívio com a estiagem, produtores da região adotaram algumas mudanças. Genildo Borges – por exemplo, que já conseguiu recuperar o rebanho por completo – disse que a estratégia foi antecipar as vendas de parte dos animais. Ele que trabalhava como cerca de 1 mil animais, reduziu para 700 o gado da fazenda que tem em Itapetinga, polo do setor de pecuária no estado.
Outra forma foi apostar no abate de vaca em vez do boi. Em um frigorífico de Vitória da Conquista, um abatedouro que antes trabalhava com 800 animais abatidos/dia, atualmente abate 600/dia. A maioria deles são fêmeas, incluindo novilhas. A explicação para o fato é que devido à seca rigorosa de 2015, um rebanho indiscriminado passou a ser levado para o abate, o que fez muitas fêmeas serem abatidas. (Bahia Notícias)