Polícia Civil identifica terceiro suspeito de participar da execução de advogado no Centro

Mais cedo, os investigadores já tinham a identidade de dois dos envolvidos, entre eles, um PM lotado no Batalhão de Duque de Caxias. Outro suspeito foi nomeado para cargo na Alerj três dias após o crime.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) identificou nesta segunda-feira (4) um terceiro suspeito de integrar o bando que emboscou e executou o advogado Rodrigo Marinho Crespo. Ele foi morto no último dia 26, na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio — próximo às sedes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público e da Defensoria Pública.

O nome do suspeito não será revelado para não atrapalhar as investigações em andamento. Os agentes já sabem que este homem participou do monitoramento de Rodrigo antes da execução. Segundo as investigações, os suspeitos estudaram os passos da vítima por pelo menos três dias antes do assassinato.

O terceiro homem identificado estava no mesmo carro de outro suspeito já identificado, Eduardo Sobreira Moraes, e deixou o Centro com ele seguindo até a Barra da Tijuca

Os policiais acreditam que esse suspeito também estava dentro de um dos carros utilizados no crime, um gol branco. Os criminosos seguiram o advogado desde a Fonte da Saudade, na Lagoa, na Zona Sul, até o escritório, no Centro.

O veículo, ao ser substituído pelo carro onde estava o executor dos disparos, voltou para a Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

A Polícia Civil do RJ iniciou nesta segunda-feira (4) uma operação para prender os suspeitos de envolvimento na morte do advogado Rodrigo.

Além do último suspeito identificado, os outros alvos da Delegacia de Homicídios da Capital são o policial militar Leandro Machado da Silva, de 39 anos, lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), e Eduardo Sobreira Moraes, de 47. Eduardo foi nomeado para um cargo na Alerj três dias depois do assassinato.

A Justiça expediu mandado de prisão temporária (30 dias) contra Leandro e Eduardo, além de mandados de busca e apreensão em endereços ligados a eles. Ambos já são considerados foragidos.

A Polícia Civil ainda busca informações sobre o executor, o mandante e o motivo. (g1)

google news