Polícia Federal cumpre mandado em casa de ex-jogador do Bahia

Ex-jogador do Bahia teria contribuído com o tráfico de animais silvestres

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação

Com apoio do IBAMA, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca na casa do ex-jogador do Bahia, Kayky, em Camaçari. A Operação Sapajus teve o objetivo de cumprir um mandado judicial decorrente de investigação relativa ao tráfico de animais. Kayky, que agora está morando em Manchester, na Inglaterra, enquanto morava na Bahia criava um macaco de estimação, chamado de “Pipico”.

O animal, inclusive, tem um perfil no Instagram, onde o jogador e sua esposa postavam momento de carinho com o bichinho de estimação. Kayky, no entanto, não está mais em Salvador, já que teve seu contrato de empréstimo como Bahia quebrado antecipadamente devido à recuperação de sua lesão no LCA.

Confira a nota oficial da PF:

A Polícia Federal, com o apoio do IBAMA, deflagrou, na manhã
desta quinta-feira (31/08), a Operação Sapajus, com o objetivo de cumprir
mandado judicial decorrente de investigação relativa ao tráfico de animais.
No decorrer da apuração da Polícia Federal, identificou-se que um animal silvestre do gênero “Sapajus” estava sendo criado em uma residência, situada no município de Camaçari, acobertado com documentação falsa.
O tráfico de animais silvestres causa enorme prejuízo à fauna brasileira, criando graves desequilíbrios ambientais, inclusive em ecossistemas protegidos, e podendo expor determinadas espécies ao risco de extinção. Desta forma, a criação de animais silvestres somente é permitida quando adquiridos de criadores comerciais registrados no IBAMA, que possuam Cadastro Técnico Federal (CFT) e autorização no Sistema Nacional de Gestão de Fauna (SisFauna). Na data de hoje, uma equipe da Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, tendo encaminhado o animal apreendido ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do IBAMA para reabilitação e possível devolução à natureza. Os investigados pela comercialização do animal irão responder pelos crimes de tráfico de animais e falsificação de documento público. As penas, somadas, podem chegar a sete anos de reclusão. (BNews)

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