População de Salvador cai 9,6% em 12 anos; total do Brasil sobe 6,5%

Capital baiana agora é a quinta do país, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza; números do censo foram divulgados nesta quarta-feira (28)

Entre 2010 e 2022, a população de Salvador recuou 9,6%. Em 31 de julho do ano passado, a capital baiana abriga 2.418.005 pessoas e passou a ser a quinta maior do país, conforme o Censo Demográfico de 2022, divulgado nesta quarta-feira (28), pelo IBGE. Há 12 anos, a cidade era a terceira, perdendo posições agora para Brasília e Fortaleza.

No mesmo período, o total populacional do país chegou a 203,1 milhões de habitantes – aumento de 6,5%. Salvador foi a capital com maior perda populacional e teve a segunda redução mais intensa entre todos os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, abaixo apenas de São Gonçalo/RJ (-10,3%). A capital baiana teve ainda a maior perda absoluta de população dentre todos os municípios brasileiros (menos 257.651 pessoas).

Em Salvador, 3,26% dos domicílios particulares ocupados não responderam ao Censo (31.246 residências). Foi a 7ª menor taxa de não resposta entre as capitais. São Paulo/SP (13,44%), Fortaleza/CE (7,10%) e Rio de Janeiro/RJ (56,02%) tiveram as maiores taxas. Rio Branco/AC (1,56%), Boa Vista/RR (2,20%) e Curitiba/PR (2,73%) tiveram as menores.

A taxa média geométrica de variação populacional de Salvador, entre os Censos de 2010 e 2022, ficou em -0,84% por ano. A capital baiana se manteve, por outro lado, com o terceiro maior número de domicílios recenseados: 1.212.328, número 25,9% maior frente a 2010 – o que representou mais 249.617 residências em 12 anos. Apenas São Paulo/SP (4.996.495 domicílios) e Rio de Janeiro/RJ (2.920.302) tinham mais residenciais.

Dos 1.212.328 domicílios recenseados em Salvador, 958.680 eram particulares ocupados (79,1% do total, 5o menor percentual entre as capitais), 198.924 estavam vagos (16,4%, 2º maior percentual dentre as capitais) e 53.200 eram de uso ocasional (4,4% do total).

A média de moradores por residência na capital baiana diminuiu para 2,5 em 2022, frente a 3,1 de 2010. A queda percentual em Salvador foi a mais intensa (-19,0%) e a média soteropolitana de moradores por domicílio em 2022 foi a 3a mais baixa entre as capitais. (bahia.ba)

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