Entidades da sociedade civil, como Sociedade Brasileira pelo progresso da Ciência (SBPC), Conselho Nacional de Saúde (CNS) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), lançaram oficialmente ontem o projeto Frente Pela Vida. O projeto tem como principais pontos a defesa da democracia, da ciência e do Sistema Único de Saúde (SUS).
O lançamento se deu por meio de uma live no Youtube ontem e contou com a participação de diversos representantes das entidades envolvidas no projeto.
“Nós juntamos essas entidades para fazermos uma coisa mais forte e com mais gente, que é o projeto Frente Pela Vida e com a marcação de uma marcha pela vida no dia 09 de junho”, afirma Gulnar Azevedo, presidente da Abrasco.
O projeto tem como intenção destacar 5 questões essenciais para o combate a pandemia e que será realizada em conjunto em todo o Brasil com a união dessas entidades.
“Primeiro, a defesa da vida acima de tudo. Temos uma quantidade de óbitos graves e que poderiam estar sendo evitados. Segundo, seguir as medidas de prevenções e propostas pela Organização Mundial de Saúde, estabelecidas em evidências científicas. Em terceiro, o fortalecimento do SUS, instrumento essencial para preservar vidas, para garantir a equidade do atendimento de saúde”, explica Gulnar.
“Outra coisa importante é a solidariedade, principalmente para a população socioeconomicamente mais carentes. A preservação do meio ambiente também e por último e mais importante, que é a defesa da nossa democracia e o respeito a nossa constituição”, acrescenta.
Também foi destaque questões como a universidade e pesquisa, que contaram com a participação reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), João Carlos Salles.
“A universidade pública é em si um lugar de resistência à incivilidade e ignorância. Ao pensar a vida como condição que não pode ser precificada e associar a vida a valores democráticos, lembramos a cada brasileiro que ele precisa de políticas públicas”, conclui o reitor. (A Tarde)