Saiba quais itens entrarão na ceia do Natal dos brasileiros que reclamam da inflação

Segundo o levantamento, 72% das pessoas que participaram do estudo acreditam que os alimentos da ceia de Natal estão mais caros este ano.

Ceia/reprodução

A ceia natalina vai ficar mais cara este ano e os brasileiros já estão procurando substituir e adequar os insumos para a data como forma de driblar a inflação. É o que revela uma pesquisa da Ticket, marca da Edenred Brasil de Benefícios e Engajamento, feita com quase duas mil pessoas em todo o Brasil.

Segundo o levantamento, 72% das pessoas que participaram do estudo acreditam que os alimentos da ceia de Natal estão mais caros este ano. O resultado está 19 pontos percentuais acima do registrado em 2023, quando 53% dos entrevistados se mostraram pessimistas com relação aos custos da ceia.

“Essa mudança na percepção dos consumidores é reflexo das altas nos preços dos alimentos nos últimos meses.  Para citar um exemplo, entre janeiro e outubro deste ano, segundo o IBGE, o preço do arroz, que é um item comum no prato do brasileiro, subiu 9,71% no Brasil, mais que o dobro da inflação (4,76%)”, comenta Natália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket. 

Ainda de acordo com o levantamento, 26% das pessoas pretendem mudar o cardápio para deixá-lo mais barato, enquanto 29% farão alterações para incluir novos pratos e sabores. Enquanto isso, 18% querem deixar a ceia mais saudável e 27% não pretendem fazer qualquer mudança no cardápio. 

E, apesar de o preço das carnes ter subido 8% nos últimos 12 meses (de outubro a outubro), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o item ainda é a principal escolha das pessoas quando questionadas sobre o que pretendem comprar para a ceia de Natal.

Segundo o levantamento da Ticket, houve aumento na quantidade de pessoas que não abrem mão da carne: de 84% em 2023 para 88% este ano. Permaneceram na segunda colocação as frutas e oleaginosas, com 60% das menções, contra 57% registrados no ano passado. Na sequência, como em 2023, vêm as bebidas, com 54%, enquanto ano passado a categoria foi mencionada por 52% dos respondentes. Em seguida, foram citados os doces (52%); cereais, como arroz e milho, com 38%; leguminosas, como lentilha e feijão, com 36% das menções; e farofa, também com 36%. 

“Essas preferências reforçam a importância de as empresas oferecerem benefícios de alimentação para seus colaboradores, incluindo as cestas de Natal digitais, para que eles possam escolher os alimentos de sua preferência, respeitando seus gostos e restrições alimentares”, opina a executiva. 

Sobre o valor que é considerado adequado para que uma cesta digital supra as necessidades em relação à compra de alimentos nessa época do ano, R$ 500 ou mais foi a opção mais citada por 37% das pessoas. Já 12% mencionaram o valor de R$ 250 a R$ 300. Na sequência, empataram os valores de R$ 150 a R$ 200 e de R$ 200 a R$ 250, ambos com pouco mais de 9% das menções. 

Alimento Porcentagem de pessoas que vão adquirir em 2024 
Carne 88% 
Frutas e oleaginosas 60% 
Bebidas 54% 
Doces 52% 
Cereais 38% 
Farofa 36%

Porcentagem de pessoas que iam adquirir em 2023

Carne 84%

Frutas e oleaginosas 57%

Bebidas  52%

Doces   48%

Cereais 37%

Farofa  34%

google news