Santo Amaro: traficantes mortos em operação da polícia tinham “posição de destaque” em facção

Cerca de 10 suspeitos armados trocaram tiros com os militares

Crédito: Marina Silva/CORREIO

Os traficantes mortos durante confronto com a Polícia Militar nesta terça-feira (23) em Santo Amaro, no Recôncavo da Bahia, tinham “prestígio” dentro da facção Bonde do Maluco (BDM) (veja aqui). A informação foi confirmada ao Correio, nesta quarta-feira (23) pelo comandante do Batalhão da PM de Santo Amaro, major Marcos Davi. Os mortos, segundo o comandante, eram responsáveis por liderar os bondes – como são conhecidos o grupo de traficantes armados para atacar os rivais.

“Pelo armamento bélico que usavam, dava pra ver que eles tinha posição de destaque. As armas encontradas estavam com adaptadores que transformavam pistolas e fuzil”, disse o comandante do Batalhão da PM de Santo Amaro, major Marcos Davi.

Um dos mortos foi identificado como sendo Rafael, que respondia por homicídio na região. Segundo o major, na segunda mais 80 policiais de diversas unidades. “Em um mês e 15 dias temos aqui três homicídios e, durante apuração do nosso serviço de inteligência, o motivo foi a disputa do tráfico”, disse o major.

As mortes ocorreram durante a Operação Aila onde, segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), pistola, revólver, coletes balísticos e R$ 4,8 mil foram apreendidos na cidade de Santo Amaro. “Equipes da Rondesp Recôncavo, da Cipe Litoral Norte e da 20ª CIPM deflagraram a Operação Aila, contra uma facção envolvida com homicídios e tráfico de drogas. Os PMs realizavam incursões no bairro da Candolândia, quando encontraram 10 suspeitos. Na aproximação, integrantes do grupo atiraram contra os militares e correram. Após confronto, dois homens foram encontrados feridos. Ele chegaram a ser socorridos, mas não resistiram. Com a dupla os PMs apreenderam uma pistola calibre 40, um revólver calibre 38, quatro coletes balísticos, R$ 4,8 mil em espécie, munições, carregadores, porções de maconha, cocaína e crack, celulares, entre outros itens”, afirmou a SSP-BA, em nota.

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