A professora e atual secretária de saúde do município de Amargosa, Rosângela Almeida, desmentiu em entrevista de que às notícias e imagens nas redes sociais de um morador da cidade que vinha circulando entre a população com sintomas da varíola dos macacos, não é verdadeira, “se trata de um caso dermatológico específico, e a pessoa vigente está em acompanhamento, essa informação que está circulando não procede, é fake news, não temos nenhum caso suspeito, mas estamos bem alertas procurando por sintomáticos”, relatou.
Ainda de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o primeiro caso no Estado foi confirmado na quarta-feira (13), trata-se de um paciente residente em Salvador, com histórico de viagem internacional. O homem que havia dado entrada em uma clínica hospitalar privada apresentou a tríade de sintomas da doença: febre alta de início súbito, adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço) e erupção cutânea. Atualmente o indivíduo encontra-se em isolamento domiciliar.
SAIBA MAIS SOBRE A DOENÇA:
O contágio entre seres humanos se dá através do contato direto com secreções respiratórias, lesões na pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada.
Monkeypox ou Varíola dos macacos é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões. (fonte: Secretaria da Saúde do Estado da Bahia).
Redação: Voz da Bahia