O secretário de trânsito de Santo Antônio de Jesus, Cosme Bitencourt, explicitou a respeito da paralisação dos motoristas de ônibus coletivo da empresa Romastur nesta segunda-feira (09) no município. Já sido confirmada pelo sindicato dos rodoviários no município ao Voz da Bahia no último sábado (07) (reveja aqui).

Bitencourt, na recôncavo FM, começa questionando o José Antônio, proprietário da Romastur sobre o que, segundo ele, há uma quantia repassada pela prefeitura municipal, “onde estão os R$ 695 mil reais, tirou R$ 44 mil reais que foi do imposto, descontado na fonte e os pontos de ônibus previstos, a quantidade de 30 pontos e ele fez isso. Venho cobrando investimento no ônibus, só que o tempo todo seu Antônio vem com mentiras, para esse secretário e para gestão municipal. E quando foi agora, no final de agosto e de setembro, nós em contato com a empresa descobrimos que seu José Antônio, sócio da Romastur, não tem um balancete, tenho cobrado a ele, oficialmente, saber como a empresa está funcionando? E a questão financeira? Por que só ele falar? Ele tem que provar. Gestão pública se trabalha com papeis, com documentos, com registros. Os sócios sabiam que Antônio não tinham recebido o dinheiro do NBR. As empresas que ele compareceu, me informaram que foi gasto R$ 160.500,00, justamente, que descobri o verdadeiro valor de um serviço que faz parte do trabalho dele, que ele recebeu o dinheiro integral e não comprou uma peça para nenhum ônibus e o senhor Antônio continua devendo desde do ano passado, às lojas de Santo Antônio de Jesus. Seria bom que às pessoas que tem o saldo, que Antônio tem de pagar, entrasse em contato para jogar isso no “ventilador“, para saber quem é essa pessoa que está passando a perna em Santo Antônio de Jesus. Quando ele percebeu que estou a pá de tudo, lutando para resolver esse problema e trazer o transporte digno para a população que a minha luta. É promessa e luta, no caso, pois, tenho o compromisso com a população”, aponta.

LICITAÇÃO:

O secretário de trânsito, ainda alega que tem buscado sempre o melhor na sua pasta, “estou indo atrás de tudo que aparece na mobilidade urbana para que possa fazer o transporte de Santo Antônio funcionar, imagine, e temos alguém que está dilapidando a empresa, que não presta conta, ele não tem essa obrigação, mais se está com dinheiro no bolso ele tem que pagar o funcionário. Então, temos aí uma pessoa que está enganando os motoristas contra a população, contra a gestão e não podemos dar corda para esse rapaz continuar em Santo Antônio de Jesus, fazendo essas loucuras. Às providências serão tomadas, estamos fazendo nossa licitação, pela primeira vez de transporte, estamos avançando na terceira etapa, são 5, vamos lançar uma licitação com empresas conceituadas para poder atender a nossa população, porque esse rapaz é muito irresponsável e em sua fala, percebemos que ele não quer aponta o sócio dele, o dinheiro da NBR. Só quer falar do valor que a prefeitura deve a ele. Fiz um estudo que diz e provamos para o jurídico que é obrigação do município pagar os passes, no caso a gratuidade e isso precisa ter dotação orçamentária, lei”, desabafou.

O VALOR ERA MESMO PARA SER REPASSADO A ROMASTUR?

Sobre o valor de R$ 899 mil reais que não deveria ser repassado para Romastur e devolvido para União (Governo Federal) já que não foi a empresa que passou pelas dificuldades com a Covid, Cosme diz: “o contrato no caso da Portaria Ministerial, 123 – 123, ela determina lá, que façamos o repasse, para você ter ideia agora, os municípios devolveram dinheiro, inclusive sob pena, no caso por conta de não ter o conhecimento, nem a objetividade de receber o valor e fazer o investimento, Santo Antônio de Jesus teve, fez o trabalho e conseguiu. Está previsto que terá o direito de receber quem está atuando a partir e não antes, de 1.º de janeiro de 2022, que está na Portaria Ministerial, ou seja, a empresa Romastur, está desde do dia 19 de junho de 2021, consequentemente, ela que abraçava e nenhuma outra empresa anterior poderia ter o direito de se colocar como marco legal para receber este pagamento”, expôs.

O IMPASSE COM A PARALISAÇÃO:

Sobre o repasse do subsídio da prefeitura para Romastur na tentativa de resolver o pagamento dos salários dos motoristas do transporte coletivo, Bitencourt fala: “em relação a essa questão, o prefeito precisa sancionar, como colocar no orçamentário, porque o serviço público não se mexe com o erário sem está dentro da dotação orçamentária, necessita de todo um processo, não entregamos a quem quer que seja, a empresa faz jus, sim! Agora, temos um grande problema, somos administradores que não gera confiança para que possamos investir no transporte, por que imagine, ele recebeu o valor e não investiu no transporte e cadê esses R$ 695 mil reais? Ele está correndo para não responder”, afirma.

E POR QUE RENOVOU COM A ROMASTUR?

Por que contratou a empresa Romastur já que não é de confiança? O secretário de trânsito alega que essa situação de descumprimento da empresa de ônibus aconteceu: “(pós) renovação de contrato, e gostaria muito de cancelar imediatamente com a Romastur. Agora, sem ter uma empresa que assuma logo, muito difícil para nós”, concluiu Cosme.

Redação: Voz da Bahia