Paola Egonu, da Itália, ataca a seleção chinesa durante semifinal do Mundial de vôlei feminino (Divulgação FIVB)
Com atuações espetaculares de Egonu e Boskovic, Itália e Sérvia se garantiram nesta sexta-feira (19) na decisão do Mundial de Vôlei Feminino, que está sendo disputado no Japão, ao superarem, respectivamente, Holanda e China. A final será domingo (21), às 7h40 (de Brasília), na cidade de Yokohama. As italianas voltam a uma decisão após 16 anos, quando em 2002 ganharam o título na Alemanha. Lideradas pela oposta Paola Egonu, autora de impressionantes 45 pontos, as italianas venceram as chinesas, atuais campeãs olímpicas, por 3 sets a 2 – com parciais de 25/18, 21/25, 25/16, 29/31 e 17/15, em 2 horas e 15 minutos de jogo. Apontada como a melhor jogadora da competição, Egonu, de 19 anos, fez 39 pontos de ataque (88 bolas recebidas), 5 de saque e 1 de bloqueio. No primeiro duelo entre as seleções no Mundial, também com vitórias das europeias, a filha de nigerianos, nascida em Vittadella, em Veneto, fizera 29 pontos. A China bem que tentou igualar a força de Egonu no ataque. Zhu fez 26 pontos e o ataque chinês chegou aos 60. Mas a Itália anotou incríveis 80 pontos. Atuais vice-campeãs olímpicas, as sérvias precisaram de 2 horas e 1 minuto de jogo para eliminar as holandesas por 3 sets a 1 – com parciais de 25/22, 26/28, 25/19 e 25/23. A oposta Tijana Boskovic anotou 29 pontos e mais uma vez foi o destaque sérvio. O ataque da Sérvia, com 66 pontos, não tomou conhecimento do bloqueio holandês, que só conseguiu parar quatro ofensivas adversárias. Esta é a primeira vez que duas seleções europeias decidem um Mundial após a introdução de finais, a partir de 1978. Antes deste sistema, União Soviética e Polônia decidiram em 1952, em Moscou, e as mesmas soviéticas e a Romênia fizeram a final, em 1956, em Paris.
QUINTO LUGAR
O entusiasmo dos 11.500 torcedores que lotaram o ginásio em Yokohama não foi suficiente para que o Japão conquistasse o quinto lugar no Mundial. As anfitriãs perderam para os Estados Unidos por 3 sets a 1 – com parciais de 25/23, 25/16, 23/25 e 25/23, em 2 horas. A norte-americana Kimberly Hill, com 25 pontos, foi o destaque do jogo. O bloqueio japonês não foi obstáculo para as norte-americanas, que só foram paradas em um lance durante a partida. As asiáticas também não aproveitaram o fato de as adversárias cometerem 28 erros nos quatro sets disputados. (Correio)