O presidente da Câmara de Vereadores da cidade de Santo Antônio de Jesus, Francisco Damasceno, popular Chico de Dega (DEM), falou em entrevista ao Voz da Bahia nesta quarta-feira (16), sobre a ação na justiça eleitoral que o prefeito Genival Deolino (PSDB) está respondendo, sendo acusado de abuso do poder econômico e compra de votos pela coligação do ex-prefeito Rogério Andrade (PSD). Onde o gestor, ainda segundo o vereador Uberdan Cardoso (PT), contratou o escritório de advocacia do Dr. Ademir Ismerim para defendê-lo.
Segundo o presidente, é normal pessoas que ajudam na companha de um candidato, pleitear cargos e contratos com a prefeitura. Além disto, falou sobre o Dr. Ismerim e seu cancelamento de contrato, “geralmente, todos os prefeitos que passaram por Santo Antônio de Jesus, as pessoas que fizeram política e ajudam na campanha para pleitear na frente ter um contrato com a prefeitura ou prestar serviço. A prefeitura precisa muito de um escritório para defender a segunda instância. Não foi diferente nessa gestão como na outra. Talvez com a denuncia que foi apresentada, Ismerim vendo que existe uma denúncia para ser apurada, levantada pela chapa que perdeu, a gente sabe que todos que perdem choram. Ismerim vendo o nome dele citado, recuou e tirou o seu nome. Ele tem diversos contratos na Bahia toda, ele não precisa de um a menos ou a mais. Acredito que ele não quis ver o nome dele sendo citado pelos vereadores”, anunciou.
Chico de Dega expôs que a oposição também realizou compra de votos, mas ninguém denunciou porque eles perderam às eleições, “se fiscalizar todos os candidatos que percorreu a votação, principalmente quem perdeu, foram os que mais compraram votos na cidade. Eles falsificaram pesquisa, para que pior do que adulterar para enganar a população. É uma compra de votos indireta, levantando o fato que não existia, tanto que perdeu as eleições. Eles distribuíram diversas cestas básicas na cidade, isso não é compra de votos? Denunciar o que mesmo se perderam? Se fosse apurar compra de votos, teria muitos que não poderiam disputar eleições no Estado da Bahia”, concluiu.
Reportagem: Voz da Bahia