Sobre sua pré-candidatura pelo PT de S. A. de Jesus; Drª Lia expõe: “não foi só o presidente do partido que me procurou, vários dirigentes”

Foto: Voz da Bahia

Nesta terça-feira (22), a pré-candidata à prefeitura de Santo Antônio de Jesus para o pleito de 2020, a advogada, Drª. Lia Barroso, do PT (Partido dos Trabalhadores), esteve nos estúdios do Voz da Bahia e em entrevista ao “Programa Meio-Dia e Meia”, explicou suas motivações e projetos para o município.

ESCOLHA:

Sobre a sua escolha para disputa ao executivo, Drª. Lia expressa a sua questão: “essa não foi minha escolha, há muito tempo as pessoas e grupos dos mais variados, vem sugerindo e cobrando uma posição da minha parte, ter uma alternativa mulher na prefeitura de Santo Antônio de Jesus. Diante de minha história como advogada, graças a Deus, Ficha Limpa, com meu escritório razoável que exerce atividades para empresas de grande porte, além da OAB, onde fui presidente da subseção, vice presidente, secretária geral, secretária adjunta e participei por 3 anos como presidente da Comissão Estadual de Proteção aos Diretos da Mulher da OAB-BA, faço parte da direção da BMCJ (Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica). Não fiquei a vida inteira somente dentro do escritório, mas sempre procurei dividir meu tempo com outras atividades que tivessem interesses para a população como um todo. Muita gente cobrando e procurando Pedro, meu assessor especial, além de meu marido para que eu ingressa-se nesta carreira”, afirmou.

OPÇÃO DO PT:

A advogada expôs como seu nome foi escolhido pelo seu grupo partidário, “ainda está muito cedo para falar da campanha, na verdade existe uma possibilidade, uma disposição da minha parte e do Partido dos Trabalhadores, que eu tenho laços estreitos. Eu já tive um filho que foi candidato a vereador pela legenda, o primeiro suplente Pedro Barroso Filho; tenho esses laços com o PT, inclusive com o deputado estadual Robinson Almeida, o qual tenho uma relação muito próxima. A direção do partido e os companheiros do PT conversaram comigo na possibilidade de lançar a meu nome para representar essa pré-candidatura, e eu aceitei, até por que já vinha essa conversa correndo pelos corredores da cidade. Não foi só o presidente do partido que me procurou, vários dirigentes, o diretório, jamais o presidente do partido tomaria essa decisão de forma monocrática, se o partido finalmente chancelar essa pré-candidatura, será com o apoio de toda legenda municipal”, comentou.

DIVISÃO NO PT?“:

Após ser questionada sobre uma possível divisão do PT, tendo em vista a aliança entre o partido com o governo municipal, através do líder do prefeito na Câmara, vereador Uberdan Cardoso (PT) que apoia a possível reeleição do prefeito Rogério Andrade, Drª. Lia negou uma possível cisão e afirmou que respeita a decisão partidária, “não vejo algo do tipo; o que existe são interesses partidários tanto de Rogério Andrade (PSD), quando do Partido dos Trabalhadores, todos pertencentes a base aliada do Governo do Estado, portanto, todos conversam democraticamente e com respeito. Não conheço essa cisão, mas a forma que o PT apoiou a eleição do prefeito, que admiro muito. Essa decisão, se vai apoiar ou não o prefeito, se divide ou não, é uma questão partidária. Se eu coloco meu nome a disposição do partido, tenho que seguir as diretrizes e por isto não posso responder. O que eu tenho certeza, é que não serei candidata a vereadora”, declarou.

VEREADOR UBERDAN:

Alguns boatos afirmam da possibilidade do vereador Uberdan Cardoso sair do Partido dos Trabalhadores. Sobre esse assunto, Drª. Barroso afirmou que é uma escolha e direito apenas do vereador. Além disto, a advogada colocou que independente da legenda, um bom trabalho é o que mais importa para a população, “ele é uma pessoa do bem, um ótimo professor. Votei nele algumas vezes e tenho muito respeito, mas se quiser mudar de legenda é um direito que lhe assiste, se ele quiser ficar também. Respeito sempre o direito dos outros, porque quero que respeitem os meus direitos. A população deve escolher entre um partido bom com pessoas que não trabalham, e um partido ruim com alguém que assuma o barco. A essa altura o que vai valer não é só a sigla, mas sim o trabalho, o resultado, independente de que nível estiver”, pontuou.

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