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O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue - Divulgação/Fiocruz

Para mobilizar a população e os gestores locais contra a proliferação de focos do Aedes aegypti, o Ministério da Saúde lançou, nesta terça-feira (24), campanha de combate ao mosquito. Com o conceito “Combater o mosquito é com você, comigo, com todo mundo”, a campanha busca conscientizar sobre os perigos do inseto e motivar os brasileiros para o combate aos criadouros.

Foto: Leitor do voz da Bahia

Uma casa abandonada localizada na Rua Barros e Almeida no bairro São Benedito em Santo Antônio de Jesus acumula lixo, mato e água parada sem tratamento na piscina [VER VÍDEO ABAIXO DAS REDES SOCIAIS ENVIADO AO VOZ DA BAHIA]

Nesta sexta-feira (06), é o Dia D de Mobilização contra o Aedes Aegypti em Santo Antônio de Jesus. A ação, promovida pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Saúde, terá como ponto de partida as praças Padre Mateus, Urbis IV, do Andaiá e Wellington Figueiredo.

(Foto: Divulgação/Secti)

Preocupada com o aumento de 667% no número de casos de dengue na Bahia, entre janeiro e agosto deste ano, uma cientista baiana buscou formas de combater as larvas do mosquito. Em seus estudos, foi desenvolvido um novo tipo de inseticida, feito a partir uma planta conhecida como Nim.

Foto: Divulgação / Fiocruz

O Ministério da Saúde informou que pelo menos 410 pessoas morreram de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti do começo do ano até a primeira quinzena de junho. Segundo o informe, foram 388 óbitos por dengue, 20 por chikungunya e 2 por zika. Conforme o Estadão, o número é quase três vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. À época, foram registradas 151 mortes causadas por enfermidades associadas ao mosquito.

Casos suspeitos de dengue crescem 280%

O número de casos notificados como suspeitos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, subiu de 1.907 para 7.252, alta de 280%, na comparação entre 1º/1 e 18/3 de 2018 e igual período deste ano. A informação foi divulgada pelo biomédico sanitarista Gabriel Muricy, da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). O número baixou em relação aos 301% aferidos em janeiro, comparando com 2018, mas ainda é preocupante.

Ele explicou que há cidades epidêmicas, como Feira de Santana e entorno, Seabra e Itaberaba, na Chapada Diamantina. Nestas regiões, em algumas localidades, o número passa de 300 doentes por mil habitantes.

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