Últimas Notícias sobre Amélia Barreto Cunha

Foto: Acervo Pessoal

Quem chegar na noite de 23 de junho na casa de Amélia Barreto Cunha e estiver atento aos detalhes, vai encontrar uma bacia de louça cheia de água em algum canto do quintal. Nada acontece por acaso na residência da matriarca da família em Seabra, no centro-sul baiano. Na manhã seguinte, no dia de São João, é tradição que parentes e agregados tentem ver seus rostos refletidos no espelho d’água. Para quem acredita na simpatia, não enxergar o reflexo é sinal de que não estará vivo no próximo ano. Esse é um dos costumes que dona Amélia, de 96 anos, repassa para as novas gerações da família que não seria a mesma se não fossem as tradições juninas. 

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