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Foto: © REUTERS

A Defesa Civil informou, nesta sexta (5), que 70 pessoas continuam desaparecidas mais de dois meses após a tragédia da Vale em Brumadinho (MG). A Barragem do Feijão, da mineradora Vale, se rompeu em 25 de janeiro deste ano.

Foto : Adriano Machado/Reuters

Os possíveis efeitos do rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Vale em Brumadinho sobre a Bacia do Rio São Francisco será tema da audiência pública realizada na próxima quinta-feira (4). O evento será promovido pela Promotoria Regional de Justiça Ambiental de Bom Jesus da Lapa, às 9h, no Colégio Modelo, no município de Bom Jesus da Lapa. A audiência será presidida pela promotora de Justiça Luciana Khoury e servirá para coletar dados sobre os impactos da tragédia de Brumadinho nos municípios da calha do rio, na Bahia.

Rodney Costa/picture alliance/Getty Images

Uma audiência pública em Bom Jesus da Lapa, no oeste baiano, vai debater os impactos no Rio São Francisco, e afluentes, do rompimento da Barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. O encontro está marcado para o dia 4 de abril [quinta-feira] no auditório do colégio Modelo, por volta das 9h. A iniciativa partiu do Ministério Público do Estado (MP-BA). Conforme o órgão, há o risco de a lama de rejeito de minérios atingir a calha do rio na Bahia.

Foto : Presidência da República/Divulgação

O diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani Pires, garantiu hoje (28), que a lama de Brumadinho não chegou a Usina Hidrelétrica de Três Marias. Ele afirma que, como o reservatório da usina é muito grande, nenhum rejeito deverá ser carreado para o Rio São Francisco. Luciano Siani Pires também reconheceu que há metais pesados nos rejeitos

Foto: Reprodução/S.O.S Mata Atlântica

O que os ambientalistas temiam aconteceu: os rejeitos da barragem da Vale que rompeu em Brumadinho (MG), no dia 25 de janeiro, desaguaram no Rio São Francisco disseminando contaminação.

De acordo com dados recolhidos pela Fundação S.O.S Mata Atlântica – que monitora o impacto ambiental da tragédia através de uma expedição pelo rio Paraopeba (afluente do Velho Chico) -, alguns trechos do Alto São Francisco já estão com água imprópria para uso da população.

Foto: © Ricardo Moraes / Reuters

Na noite desta quinta-feira, 21, a Vale informou sobre atualização do cronograma para pagamento de indenização emergencial para os atingidos pelo rompimento da barragem em Brumadinho, após audiência realizada em Minas Gerais.

Foto: Reprodução/ Facebook

Mais um baiano foi identificado entre as vítimas da tragédia de Brumadinho (MG), ocorrida na região metropolitana de Belo Horizonte, há quase 2 meses. Segundo familiares, Carlos Augusto Santos Pereira, de 49 anos, foi encontrado morto no início do mês de março.
A vítima, que trabalhava para uma terceirizada da Vale, foi enterrada na cidade de Mário Campos, também em Minas Gerais.

Foto: Reuters

O corpo do soldador contratado por uma empresa terceirizada da Vale, Erídio Dias, de 32 anos, foi identificado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Minas Gerais conforme informações de familiares. Dias escapou do rompimento da barragem da Samarco, joint venture da Vale e BHP Billiton, em Mariana (MG), em 2015, e estava desaparecido depois da tragédia em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, também com represa de rejeitos da Vale, em 25 de janeiro de 2019.

REUTERS/Washington Alves

Em depoimentos à Polícia Federal nos últimos dias, o presidente afastado da Vale, Fábio Schvartsman, e o ex-diretor Peter Poppinga disseram que desconheciam riscos na barragem de Brumadinho.
Os dois foram ouvidos em inquérito sobre o rompimento do reservatório, que matou ao menos 203 pessoas -há ainda 105 desaparecidos. Poppinga disse que teria demitido funcionários se tivesse sabido dos fatos apurados na investigação e Schvartsman afirmou que a Vale deve ser punida se tiver culpa no ocorrido.

Foto: Pilar Olivares / Reuters

Decisão tomada nesta quarta-feira, 13, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manda prender novamente os funcionários da Vale e terceirizados da mineradora investigados no processo sobre o rompimento da barragem da empresa em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. A decisão é da Sétima Vara Criminal do TJ sobre mérito de pedido de prisão feito pela força-tarefa que investiga as causas da tragédia.

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