O estaleiro Enseada, localizado no distrito de São Roque de Paraguaçu, no município de Maragogipe, se prepara para retomar suas atividades após mais de 10 anos de inatividade. Durante sua operação, o estaleiro foi um importante motor econômico para a região, empregando mais de 7 mil pessoas e atraindo investimentos significativos para o Recôncavo Baiano. No entanto, com o fechamento das portas, o número de trabalhadores foi drasticamente reduzido, e a movimentação local se restringiu ao Terminal de Uso Privado (TUP), com a carga e descarga de minério e grãos.

O setor de construção naval na Bahia sinaliza um novo ciclo de revitalização com o projeto do Estaleiro Enseada, que se compromete a produzir até 80 barcaças mineraleiras para a LHG Mining, uma empresa do grupo J&F. Localizado em Maragogipe, no Recôncavo Baiano, o estaleiro, em parceria com a Tenenge, especialista em engenharia, estima gerar cerca de 300 empregos diretos e até 900 indiretos, fortalecendo a economia local e o setor naval brasileiro.

A licença definitiva para operar como porto no escoamento de minério de ferro foi obtida nesta quarta-feira, 7, por parte do complexo naval, industrial e logístico do Estaleiro Enseada, em Maragojipe.

Recentemente, o Estaleiro Enseada, instalado em Maragojipe, no Recôncavo baiano, recebeu novo contrato para a manutenção da embarcação norueguesa Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) Safe Concordia, até 2020. Pesou na escolha do grupo investidor a localização estratégica, compromissos de prazos e a alta qualidade operacional do equipamento baiano. Para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), isto serve para reaquecer o setor da indústria naval baiana.