“Jogado à margem da sociedade”. É assim que o mestre em história, Vinícius Bonifácio, relata a condição de pessoas negras no Brasil, após a assinatura da Lei Áurea e abolição da escravatura, no dia 13 de maio de 1888.
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, classificou o movimento negro como “escória maldita”, que abriga “vagabundos”, e chamou Zumbi de “filho da puta que escravizava pretos”. A portas fechadas, Camargo também manifestou desprezo pela agenda da “Consciência Negra”, se referiu a uma mãe de santo como “macumbeira” e prometeu demitir diretores da autarquia que não tiverem como “meta” a demissão de um “esquerdista”.