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Reprodução/Flickr Javier Milei chamou Gustavo Petro de "assassino terrorista"

Em entrevista à revista The Economist, o presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que não é necessário manter uma relação de amizade com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para firmar acordos comerciais entre os dois países.

Foto: Tauan Alencar/MME

O Brasil está prestes a assinar um novo acordo com a Argentina nesta segunda-feira (18), durante as reuniões do G20 no Rio de Janeiro. A iniciativa, confirmada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem como objetivo aumentar a importação de gás natural, visando reduzir os custos do insumo e fortalecer a competitividade da indústria nacional.De acordo com o ministro, o gás será proveniente do megacampo de Vaca Muerta, na Argentina. Inicialmente, a importação será de 2 milhões de metros cúbicos diários, com uma previsão de crescimento progressivo para 30 milhões de metros cúbicos por dia até o ano de 2030.O acordo busca aumentar a oferta e reduzir o preço do gás no Brasil, beneficiando principalmente o setor industrial, que enfrenta atualmente altos custos de produção. O gás extraído de Vaca Muerta tem um custo de US$ 2 por milhão de BTUs na Argentina, e deverá ser comercializado entre US$ 7 e US$ 8 no Brasil, uma redução significativa em relação aos atuais US$ 13,82, conforme dados do setor industrial. A expectativa é que a medida contribua para a reindustrialização do país, oferecendo uma alternativa mais econômica para as empresas.Cinco rotas estão sendo avaliadas para o transporte do gás até o Brasil, incluindo o uso da infraestrutura já existente do Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol). Uma das possibilidades é a inversão do fluxo do Gasoduto Norte da Argentina para encaminhar o gás em direção à Bolívia, utilizando o Gasbol para abastecer o mercado brasileiro.

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