O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Espírito Santo suspendeu propagandas eleitorais que foram ao ar com um intérprete de libras acusado de inventar sinais. De acordo com informações do G1, os questionamentos surgiram com telespectadores que alegavam que os gestos não correspondiam com o que os candidatos falavam. A Associação de Surdos de Vitória acusou Cássio Veiga de fazer sinais desconexos, sem contexto, desrespeitando a estrutura gramatical da língua de sinais. Cássio foi contratado por pelo menos quatro partidos políticos para traduzir aos surdos o que era falado na propaganda política. Em entrevista ao G1, Cássio disse que preferiu fazer uma interpretação “mais prática” e culpou também a edição dos vídeos. “O meu ritmo de Libras é diferente. Fiz uma opção de fazer uma interpretação mais prática. Às vezes, o surdo não entende uma metáfora (por exemplo) e tento fazer uma linguagem mais didática”, explicou. (BN)