Turista de São Paulo faz mergulho usando prancha puxada por barco e morre em Noronha

Foto: Alexandre Lara

Um turista de São Paulo morreu, na noite de quinta (20), em Fernando de Noronha. O homem, de 52 anos, praticava uma modalidade esportiva conhecida na ilha como “Plana Sub” ou mergulho de reboque. É quando a pessoa segura uma prancha e é puxada por uma embarcação.

O acidente aconteceu na região do Porto de Santo Antônio, na tarde na quinta-feira. O visitante foi socorrido por equipes do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Em seguida, o turista, que não teve o nome divulgado, seguiu para o Hospital São Lucas. Por meio de nota, a unidade de saúde informou que o paciente deu entrada com a perda de consciência em função da prática de “Plana Sub” e afogamento.

“O paciente, foi inicialmente socorrido pelo Corpo de Bombeiros, já em parada cardiorrespiratória. No hospital, após alguns ciclos de reanimação cardiopulmonar, o paciente retornou à circulação espontânea”, indicou.

A nota informou, ainda, que a equipe médica aguardava a estabilização do paciente, que estava em estado grave, para transferência, por meio de uma UTI aérea, para um hospital de referência, no Recife.

“Ainda na noite da quinta-feira (20), o paciente teve mais duas paradas cardiorrespiratórias, sendo realizados os procedimentos de reanimação cardiopulmonar, por mais de 40 minutos, porém evoluiu a óbito às 23h10”, relatou a nota.

A direção do Hospital São Lucas informou que corpo do turista vai ser encaminhado para o Instituto Médico Legal ( IML), na capital pernambucana. O instituto vai constar a causa da morte.

Resgate
Testemunhas informaram que o turista foi resgatado a uma profundidade de oito metros. Guia de turismo, Alexandre Lara contou que a vítima estava de bruços.

“Eu estive no local. A informação no porto é que esse turista foi resgatado no fundo. Para estar desta forma é bem possível que já estivesse com os pulmões com água”, relatou.

Esporte

O “Plana Sub” é um esporte típico de Noronha. Ele foi criado pelo engenheiro de pesca Léo Veras, em 1997. Atualmente, na ilha, mais de 20 empresas exploram essa prática, que tem o mesmo nome. (Fonte: G1)

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