Após imbróglio na formação da chapa majoritária, os candidatos ao Senado Federal da oposição, os deputados federais Irmão Lázaro (PSC) e Jutahy Magalhães (PSDB), estão utilizando diferentes estruturas para gravar peças e programas eleitorais da campanha, diferentemente dos governistas Jaques Wagner (PT) e Ângelo Coronel (PSD), que usam o mesmo cenário – inclusive com o petista, bem na pesquisa, pedindo voto para o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Os dois oposicionistas, no entanto, dividem o mesmo desejo: ter ACM Neto, prefeito de Salvador, pedindo voto nos vídeos. Mas quem teve prioridade foi o tucano, que vai usar um vídeo do democrata na primeira e na última semana que, para os políticos, são os que mais importam para o eleitor. Em entrevista ao Bahia Notícias, Irmão Lázaro disse que o gestor soteropolitano ainda não falou no programa eleitoral por causa “da agenda e encontros”. “Lógico que pretendo [Usar Neto]. Estou gravando em Feira de Santana. O de Jutahy está sendo feito em Salvador, e teria mais facilidade de já começar a campanha”, justificou. De acordo com o parlamentar, ele aguarda uma confirmação da agenda do prefeito. “Já solicitei à secretária do prefeito. Estou esperando só confirmação de agenda para gravar participação do prefeito na nossa campanha”, disse.
Questionado sobre o motivo de ter escolhido uma agência diferente da de José Ronaldo, candidato ao governo da Bahia, e do próprio Jutahy, Lázaro disse que foi por causa da localidade. “Moro em Feira. Os espaços que tenho vago fico com a família. Prefiro ficar perto de casa. Também tem a questão dos custos, ficou mais barato”, contou. No entanto, ele disse que vai gravar também em Salvador. “Vamos semana que vem pegar umas imagens. A programação é complicada e viajando direto com José Ronaldo. O momento que a gente tem para parar e gravar programa eleitoral é rápido. Duas horas de relógio. Salvador teria que ser um dia”, completou. Lázaro disse que a partir da próxima quarta (5) ele vai apresentar as suas propostas, como liberação das drogas, ideologia de gênero e a questão do aborto. (por João Brandão – Bahia Notícias)