O aumento na taxa de vacinação contra a Covid-19 deixou 75% dos brasileiros seguros sobre a pandemia. Isso, segundo a pesquisa “Vacina. Tomar para retomar”, feita a pedido da Pfizer Brasil e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) com 2 mil entrevistados. Outros 20% disseram se sentir inseguros. No geral, a ampliação da vacinação no país causaram impacto positivo para 69% dos ouvidos. Esperança em primeiro lugar, com 29%; seguida por otimismo (24%) e alívio (16%). Já 86% do entrevistados afirmaram ter muito ou pouco medo de que haja uma nova onda da Covid-19.
Os dados, publicados na Agência Brasil, mostram que há grande expectativa pela retomada nos próximos meses. Entre as expectativas para a retomada, 40% das pessoas disseram que pretendem ter a chance de resgatar os encontros mais frequentes com a família e/ou amigos e a vontade de frequentar espaços fechados, como shoppings, restaurantes, academias e igrejas. Em seguida, com 35% quer voltar a frequentar espaços abertos como parques, praças e praias; 23% quer viajar e ir a eventos de aglomeração como shows, festas e estádios; 18% citaram cursos presenciais e 16% trabalho presencial. Além disso, 15% afirmaram que já voltaram a todas as atividades normalmente.
O levantamento também aponta que a população está mais consciente sobre hábitos de saúde e higiene para a prevenção de doenças depois de passar por uma pandemia. Entre os hábitos adquiridos, os de maior probabilidade de serem mantidos após o fim da pandemia são o uso do álcool em gel (58%); lavar as mãos constantemente ou ao chegar em algum lugar (55%); o uso de máscaras, mesmo eventualmente (40%) e distanciamento social, evitar aglomeração e contato físico desnecessário (31%).
Pelo menos 72% dos participantes disseram que as fake news atrapalham a vacinação; 49% afirmaram não compartilhar conteúdos sobre a pandemia quando não têm certeza de que são verdadeiros ou mesmo quando sabem que é real. Já 46% declararam compartilhar, mas só depois de confirmar a veracidade em jornais, sites ou com médicos e profissionais de saúde, enquanto apenas 2% dizem compartilhar mesmo sem saber se é verdade.
Questionados sobre quais as principais fontes onde costumam buscar informações sobre vacinação, 60% respondem em órgãos oficiais (como Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde, Anvisa e Organização Mundial da Saúde, sociedades médicas ou científicas); 53% com profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) e 36% nos veículos de comunicação (rádio, TV, revista, jornal e internet).
A pesquisa foi respondida pela internet por pessoas com 16 anos ou mais, nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro? Oeste, entre os dias 19 e 29 de outubro. (BN)