Marcello Zambrana/AGIF
A vantagem conquistada no Mineirão pesou a favor do Cruzeiro nessa quarta-feira, dentro da Arena Corinthians. O time mineiro soube suportar uma tentativa alucinada dos alvinegros em busca da virada e, com um contra-ataque fatal, garantiu o hexa da Copa do Brasil (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018) com um novo triunfo sobre os corintianos, dessa vez por 2 a 1. O árbitro de vídeo acabou sendo protagonista na finalíssima ao auxiliar a arbitragem na hora de confirmar o pênalti que originou o gol de empate dos paulistas, mas foi ainda mais determinante ao anular o gol da virada do Corinthians pouco antes do segundo gol cruzeirense. A necessidade da vitória e o histórico do ataque inofensivo no Mineirão levaram Jair Ventura a apostar em uma escalação inédita. Douglas, Mateus Vital, Clayson e Pedrinho começaram no banco de reservas. Gabriel, Emerson Sheik e Jonathas foram as apostas do treinador, que dessa forma também modificou o esquema tático da equipe. Antes mesmo da bola rolar, o comandante corintiano recebeu críticas pesadas pela opção escolhida. E no campo o pessimismo se confirmou. Os donos da casa sentiram o desentrosamento e demoraram a criar alguma chance real de gol. Para piorar, a ausência de qualidade individual voltou a pesar contra os corintianos. Os erros de passes, de domínio, nas decisões das jogadas irritavam os mais impacientes. E uma dessas falhas acabou sendo fatal.