Vini Jr ‘bate no peito’ e admite atuar como porta-voz contra o racismo

O atacante recebeu da Fifa o convite para comandar o comitê antirracismo pela Fifa

Foto: Flickr/CBF

Em meio aos casos sucessivos de racismo sofrido, o atacante Vinicius Junior ganhou status de porta-voz na luta contra essa problemática social. Ciente da sua posição dentro do esporte e da sociedade, o brasileiro prometeu que continuará no combate assíduo contra o racismo e agradeceu o apoio recebido recentemente.

“Venho aqui agradecer a todos que estiveram comigo desde o episódio que aconteceu no último jogo contra o Valencia, o presidente (Ednaldo Rodrigues), junto com a CBF, o (presidente da Fifa, Gianni) Infantino, que esteve hoje junto com a gente, sempre dando a maior força. Todos os clubes do Brasil, as pessoas do Brasil e do mundo inteiro que estão comigo me dando força para eu seguir nessa batalha. Era necessário ter alguém para seguir firme e cada vez mais diminuir (o racismo). Eu quero seguir pelos jovens e todas as pessoas que sofrem não têm a mesma voz que eu”, enalteceu o jogador do Real Madrid, em rápido pronunciamento nesta quinta-feira (15), em Barcelona.

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O depoimento sucede a visita do presidente da Fifa, Gianni Infantino, à cidade onde a Seleção Brasileira treina para os amistosos deste mês. O italiano compareceu ao hotel e garantiu que fará ações antirracistas junto a Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

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Infantino também convidou Vinicius Junior a comandar o comitê antirracismo. Dentro das quatro linhas, o polivalente atacante brasileiro será titular diante da Guiné, no próprio sábado (17), às 16h30 (de Brasília), no Estádio Cornellà-El Prat. No confronto, o Brasil deve entrar em campo com o uniforme preto.

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