O percentual de famílias endividadas recuou pelo 2º mês consecutivo em junho. Ao todo, 77,3% das famílias têm dívidas. Trata-se de um recuo de 0,1 ponto ante maio, quando eram 77,4% das famílias endividadas. Os dados são da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Embora o índice de lares endividados esteja em recuo pelo 2º mês, a taxa é a 4ª maior desde o início da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Leia a íntegra (519 KB) dos dados da CNC.
O cartão de crédito segue liderando os tipos de dívidas das famílias. Em seguida, vem os carnês e o financiamento de carros.
O endividamento caiu 0,7 ponto entre as mulheres de maio para junho, enquanto subiu 0,3 ponto entre os homens no mesmo período. No ano, entretanto, o público feminino é o mais endividado atualmente, com 80,1%, ante 76,5% dos homens.
Quando se trata de famílias com atraso de contas, 28,5% do total no Brasil tinham contas e/ou dívidas atrasadas em junho. É a 1ª queda na taxa desde setembro de 2021.
A proporção dos que afirmam não ter condições de pagar contas e/ou dívidas já atrasadas foi de 10,6%, o menor percentual desde fevereiro.
De acordo com a CNC, o avanço recente na informalidade do emprego é um fator que “aumenta a volatilidade da renda do trabalho e atrapalha a gestão das finanças pessoais“. (bahia.ba)