A Procuradoria-Geral da República (PGR) obteve acesso a uma cópia do inquérito instaurado pelo próprio Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar ameaças, ofensas e fake news contra integrantes da Corte e seus familiares. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, já havia autorizado em abril deste ano o acesso do órgão ao processo. No entanto, segundo o jornal Estadão, a então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, havia rechaçado a investigação.
Ela havia pedido o arquivamento do inquérito aberto em março deste ano por determinação do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que designou Moraes para cuidar do caso. A investigação foi prorrogada para durar até janeiro de 2020 e vem sendo criticado por apurar fatos à revelia do Ministério Público.
Sucessor de Dodge, Aras mudou a posição do órgão sobre o inquérito e passou a defender a investigação em parecer enviado ao tribunal. Raquel Dodge havia pedido o arquivamento do caso, mas acabou ignorada pelo Supremo. De acordo com o Estado de S. Paulo, integrantes do Supremo avaliam o posicionamento do novo PGR como “correto e agregador”.
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