Mais de um milhão de empregos na área de saúde nos últimos 12 meses. Precisamente 1.017.472 pessoas a mais no mercado. Esse foi o número total de postos de trabalho gerados no setor somente na Região Nordeste. É o que aponta um levantamento feito pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), com base em dados oficiais federais e estaduais, e levou em conta o período entre agosto de 2018 e o mesmo mês deste ano.
A quantidade equivale a cerca de 20% do total de empregos gerados em todo o país no mesmo espaço de tempo. Em nível de Brasil, 5.068.064 pessoas conseguiram se recolocar no mercado – um aumento de 3,4% em relação ao último levantamento –, sendo pouco mais de 3,6 milhões por carteira assinada, celetista (71%) e outros quase 1,5 milhão (29%) atuando pelo regime estatutário.
Levando em conta as regiões, individualmente, o Nordeste foi a segunda com a maior geração de empregos, atrás apenas do Sudeste (2.373.610) e superando o Sul (807.169). Nos nove estados nordestinos, mais de 563 mil pessoas voltaram ao mercado com carteira assinada e outros 453.802 trabalhadores ficaram sob o regime estatutário.
“Os números demonstram, claramente, a relevância da cadeia produtiva da saúde para a economia nacional”, comentou José Cechin, superintendente executivo do Instituto. De acordo com ele, o setor responde por 9% do Produto Interno Bruto (PIB) e 11,6% da força de trabalho no Brasil, sendo esta uma tendência que deve se manter nos próximos anos, principalmente pela demanda crescente a ser gerada com o envelhecimento da população.
SALDO
Pela primeira vez, o levantamento “Relatório de Emprego da Cadeia Produtiva da Saúde” apresentou o saldo e o total de empregos separados entre os servidores públicos e privados. Nesse item, o Brasil teve um saldo positivo de 166,6 mil postos de trabalho.
Por regiões, o Nordeste ficou em terceiro, atrás do Centro-Oeste (27.676) e do Sudoeste (97.595), com 27.592 pessoas a mais no mercado de trabalho. “Acreditamos que essas novas informações que passamos a divulgar mensalmente, a partir de agora, podem contribuir para as tomadas de decisão do setor, fornecendo mais dados para gestores do setor público e privado assim como para pesquisadores”, afirmou o superintendente executivo do Instituto. (Tribuna da Bahia)