Professores de Rio Real, na divisa da Bahia com Sergipe, chegaram a 61 dias em greve nesta quarta-feira (25). Os docentes cobram 33,24% da atualização do piso nacional dos professores, enquanto que o prefeito Antônio Alves dos Santos, o Carroça (PP), só admite a proposta de 19%.
Segundo a coordenadora da APLB da cidade, Rita de Cássia de Azevedo Barbosa, além de não pagar o reajuste pedido pelos professores, persegue a categoria, com a ameaça de não pagar os salários de abril. Rita de Cássia afirma ainda que teve a licença sindical negada pela prefeitura após ter a mesma liberada em março passado.
“Eles barraram, mandando ofício e negando minha liberação de antes para eu voltar para a sala de aula. Estou passando por uma perseguição muito grande, assim como todos os professores, perseguidos pela gestão. É muito descaso”, desabafou ao Bahia Notícias.
Enquanto não chega a um acordo com a prefeitura, a APLB informou que mantém 30% do efetivo em sala de aula. O prefeito Carroça já tentou suspender a greve pela via judicial, mas teve o recurso negado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).